Todos sabem que a natureza tem uma grande importância na vida das pessoas. Isso porque, sem ela, ninguém sobrevive, já que tiramos 100% de tudo o que necessitamos para viver diretamente dela. Mesmo com toda essa importância, o ser humano em geral não respeita muito tudo aquilo que a natureza ajudou a propiciar a ele.
Os resultados de séculos de exploração desenfreada estão começando a ser sentidos: aumento de temperatura, estiagens prolongadas em locais onde isso não era comum, além do rápido crescimento do desmatamento estão fazendo com que o planeta caminhe para um estado onde o meio ambiente não conseguirá se recuperar.
Felizmente, diversos órgãos, governos e empresas estão empenhadas em mudar suas condutas em busca de maior sustentabilidade em suas ações. Isso já era esperado, com as novas gerações cada vez mais preocupadas em proteger o meio ambiente e tudo aquilo que for vital para a vida na Terra.
Aqui nesse artigo será falado um pouco mais sobre as montanhas mais famosas do mundo, bem como, também, será dada uma explicação acerca da vegetação de alta montanha. Confira a seguir:
As Montanhas
Quando estamos em locais com grande concentração de montanhas, sempre nos perguntamos como elas se formaram, já que cada uma tem a sua particularidade em relação ao seu formato. De acordo com os pesquisadores, a maneira mais fácil de uma montanha surgir é devido às movimentações das placas tectônicas que, quando se movimentam, podem criar uma energia que desloca material para cima. Esse é um processo que leva milhares e milhares de anos para ocorrer. Então, quando se observa uma montanha da janela de casa, pode saber que aquele processo levou muito e muito tempo para se concluir. As que são menores e que conseguem ser escaladas sem muita dificuldade são consideradas jovens. Isso quer dizer que o seu tempo de formação é recente, de “apenas” alguns milhões de anos.
Monte Everest
O Monte Everest é uma das montanhas mais conhecidas de todo o planeta e, também, não é para menos: ela é o ponto mais alto do planeta Terra, com aproximadamente 9 mil metros de altitude. Ela é uma das montanhas mais assediadas pelos esportistas e aventureiros, que não medem esforços para escalarem o pico do Everest. O Monte Everest está localizado na fronteira de três países, dentre eles a China e o Nepal. Por conta disso, cada face da montanha está localizada em um território diferente.
Apesar de ser um monte com muita obsessão por parte dos montanhistas, o local esconde diversos perigos para os visitantes. Por lá, é comum a existência de um cemitério “gelado”, na qual se encontram diversos corpos congelados de montanhistas que sofreram acidentes ao longo do percurso. Talvez seja macabro, mas muito dos corpos que ainda permanecem por lá são utilizados como ponto de referência entre os montanhistas que se arriscam em se aventurar pelas trilhas geladas do Everest.
Monte Kilimanjaro
O Monte Kilimanjaro é o ponto mais alto do continente Africano, tendo quase seis mil metros de altitude. Está localizado na Tanzânia, encantando a todos que visitam o país, já que o Kilimanjaro apresenta o topo com a presença de neve, o que contrasta com o restante do ambiente, já que a savana é predominante no cenário da Tanzânia (e de grande parte da África). Em 1987, ela foi tombada pela ONU, como sendo um local que é patrimônio da humanidade.
No começo do século XX, o monte e as florestas que circundavam todo o complexo eram considerada áreas de caças, determinação lançada pelo governo colonial alemão. Porém, em 1921 foi considerado como uma reserva florestal e, finalmente em 1973 foi elevado ao posto de Parque Nacional.
Pico da Neblina
O ponto mais alto do Brasil é, sem dúvida, o Pico da Neblina, localizado no norte do estado do Amazonas, mais precisamente na serra do Imeri. Ele possuí quase três mil metros de altitude, tendo este nome por conta de que o seu pico fica encoberto pela neblina a maior parte do tempo. Também é um local muito procurado pelos montanhistas para a prática de esporte, sendo considerado como um dos patrimônios naturais brasileiros mais belos do mundo. Fica na fronteira com a Venezuela, tendo sido descoberto pelos brasileiros apenas nos anos 50. Porém, para os venezuelanos, aquele pico já era um velho conhecido, chamado de Cerro Jimé.
A Vegetação de Alta Montanha
Quem frequentou as aulas de ciências pode lembrar que, quanto mais alto um ponto for, mais escasso é a presença de oxigênio, não é? Um exemplo de como isso pode afetar o funcionamento do organismo é o caso dos jogares de futebol que vão disputar jogos em locais de muita altitude. Nesse sentido, se eles não tiverem uma preparação adequada, pode ser que sofram as consequências durante o jogo, como é o caso de baixo desempenho.
Isso também funciona para o desenvolvimento de plantas. Quanto menos oxigênio tiver, menores são as plantas que são encontradas lá em cima. Vale a pena lembrar também que, a partir do momento que a altitude começa a ultrapassar a marca de 2 400 metros, a umidade relativa do ar começa a cair bruscamente, o que também ajuda a influenciar na existência ou não de plantas.
De 2400 a 3000 metros de altura, o tipo de vegetação que se prolifera é a do tipo orófila, que, traduzindo para um português mais maleável, significa vegetação arbustiva, rasteira. Agora, quando a altitude do pico ultrapassa os 3 mil metros não se consegue identificar coberturas vegetais.
Ou seja, o Monte Everest e o Monte Kilimanjaro não apresentam vegetação em suas partes mais altas, apresentando, em seu lugar, neve e gelo. No caso do Pico da Neblina, no Brasil, como a altitude é próxima de três mil metros, a presença de vegetação é bastante restrita às espécies que não conseguem ser vistas à olho nu.
As plantas arbustivas e rasteiras conseguem sobreviver a esse tipo de clima justamente por serem menores, o que faz com que elas consigam sobreviver às condições mais extremas de clima que as alturas proporcionam. A fauna, embora não seja muito falada, também não se encontra nessas altitudes.