Não é novidade para ninguém que o nosso planeta já foi criado há mais de 4,6 bilhões de anos, não é verdade? Pois bem. Durante muito tempo, ele foi apenas uma bola de fogo vagando por esse Sistema Solar, que ainda estava jovem e muito instável, pela formação do Sol que demorou muito para poder chegar a sua configuração atual. O nosso planeta se manteve inerte ( falando em termos vitais), já que, durante milhares de milhares de anos ele se manteve quente como o Sol e com uma movimentação atípica em sua superfície.
Quem tivesse acesso ao planeta naquela época com certeza atestaria que ele nunca iria poder suportar a vida que suporta hoje em sua superfície, levando em conta a existência de altas temperaturas por todos os lados. Porém, como eu já tinha dito anteriormente, o Sistema Solar era muito instável, demorando muito tempo para que ele pudesse se estabilizar e se manter como é hoje. Então, era bastante comum que existisse choques de corpos celestes com outros. Inclusive, estima-se que o choque de um planeta gêmeo da Terra, chamado Theia, foi o grande responsável pelo surgimento da Lua que nós temos hoje.
Assim como a instabilidade do Sistema Solar proporcionava tais acontecimentos, outros, por um acaso, causavam efeitos positivos. Hoje temos água em certa abundância em nosso planeta, correto? Tanto é que ele é conhecido como o “Planeta Azul” justamente pela quantidade de água que existe por aqui. E como é que um planeta, que antes era um imenso deserto ardente em lava, conseguiu que a água ficasse por aqui?
A Chegada da Água
Justamente, por conta da instabilidade do Sistema Solar, o Sol fez com que diversos cometas, ricos em água e que estavam aprisionados nos confins da influência solar viessem para o seu interior. Como consequência, milhares deles começaram a vir em rota de colisão com a Terra. Isso fez com que ela fosse esfriando as suas temperaturas. Mas não pense que isso foi um processo instantâneo: levou milhares e milhares de anos de bombardeamento de cometas ricos em água para poderem abaixar as temperaturas do nosso planeta e, a partir daí, ele começar a criar condições mais plausíveis de sobrevivência. Depois de conseguir esfriar a sua superfície, o nosso planeta, enfim, começou a acumular água proveniente dos cometas que continuaram a cair por um tempo.
Com a água, as primeiras moléculas orgânicas responsáveis por ajudar a vida a surgir em nosso planeta foram se reunindo, fazendo surgir diversa moléculas de vida, com células primitiva, até que, com o tempo, foram se aperfeiçoando, até conseguir criar organismos multicelulares e, também, começar a sair da água e ir para o meio terrestre. E, assim, a vida foi ganhando a complexidade que se tem hoje.
Paralelamente a isso, o nosso planeta também estava se formando cada vez mais, com atributos que foram sendo adquiridos com o tempo. Você acredita piamente que os continentes e países sempre tiveram esse tipo de formato? Nunca, não é mesmo?
Como já dito anteriormente, os cometas ricos em água que caíram aqui ajudaram e muito a formar os nossos oceanos. E, ao mesmo tempo, ajudou a moldar o nosso relevo, já que o primeiro continente no qual temos notícia é, justamente, o da Pangeia, ou o Super Continente, que reunia uma extensão tremenda de Terra (praticamente toda a superfície continental do planeta) em apenas um único ponto. Isso pode ser provado, já que já foram identificados fósseis de animais idênticos em países como o Brasil e na costa oeste da África, sendo que o nosso país e continente africano já foram ligados milhares de anos atrás.
E, porque existiu a separação? Apesar de a superfície de nosso planeta já ter se resfriado, o que possibilita a nossa existência por aqui, o seu interior ainda continua quente e bastante ativo, o que contribuiu para a “quebra” da nossa superfície em várias placas, que estão se movimentando sobre esse magma fervente.
Com a quebra dessa placa, as consequências da movimentação dessas placas são, justamente, a separação entre os continentes e as porções de Terra, demorando cerca de 100 milhões de anos para que a superfície do nosso planeta alcançasse a configuração que ele tem hoje. Só para você ter uma ideia, a distância atual entre a África e o nosso país precisou levar cerca de cinquenta milhões de anos para se concretizar.
A Geografia da América
E, por falar em Brasil, ele faz parte do Novo Mundo, ou seja, do continente Americano, que foi desbravado pelos Europeus que estavam ávidos pelas riquezas e exploração dos nativos, travestidos sobre a falsa premissa de querer apenas levar a doutrinação cristã para os nativos. Com essa exploração, ela conseguiu reerguer a Europa, que se encontrava em um grande abismo fiscal, levando para lá recursos naturais e metais preciosos, além de conseguir evacuar o mercado europeu para essas novas colônias.
América do Sul
E, por falar na América, ele é um continente que consegue ser muito surpreendente em se tratando de suas condições naturais: ele apresenta uma grande variedade de relevos em apenas algumas partes regionais deles: por exemplo, enquanto no Brasil podemos observar locais com planaltos, montanhas e uma grande extensão de floresta tropical (que é a Amazônia), bem próximo de nós podemos encontrar uma extensa cordilheira de montanhas que se estendem desde o sul do continente chegando até o extremo norte da América do Sul, que é a famosa Cordilheira dos Andes, que atravessa a maioria dos países sul-americanos (o Brasil está de fora dessa).
América Central e Do Norte
A América Central, por exemplo, é bastante conhecida pelas suas ilhas paradisíacas, destino sempre procurado pelos casais em lua de mel, como é o caso de Punta Cana. E, chegando à América do Norte, podemos ter uma grande variedade novamente de relevos, que incluem montanhas rochosas, além de grandes desertos e planícies, além de desfiladeiros e cânions de tirar o fôlego.
Há, ainda, formações de água que encantam qualquer um, como é o caso das cataratas de Niágara, entre os EUA e o Canadá (que, apesar de grande, ainda não tira a soberania das Cataratas do Iguaçu), além das formações geladas, próprias do hemisfério norte.