Processo para Asfaltar Ruas

Como é feito o asfalto das ruas por onde passamos

Processo para Asfaltar Ruas

Quando uma rua vai ser asfaltada é necessário seguir uma série de procedimentos. A primeira medida é o estudo do nível, pois a rua deve estar na mesma altura que as casas. Depois que o estudo de nível é concluído, vem a etapa da limpeza e posterior terraplanagem do terreno. O processo difere dependendo do tipo de solo encontrado: se ele for instável (um brejo, por exemplo), podem ser adicionados mais 60 centímetros ou até 3 metros de terra para reforçar a estrutura. Se o solo for resistente, são adicionados mais 5 ou 10 centímetros de terra.

Segunda etapa

Pedras

A segunda etapa é formar a sub-base do asfalto, colocando pedras com até 10 centímetros de diâmetro na rua formando um estrato com aproximadamente 15 centímetros. Os espaços que sobram entre as pedras são preenchidos com pó feito de pedras. Toda essa estrutura é compactada com um rolo compressor. Se for uma via pouco movimentada é possível fazer a sub-base de saibro ou pequenas rochas.

Depois da sub-base vem a hora de colocar a base propriamente dita. Essa base é formada por pedras de 2 a 5 centímetros de altura, e os formatos se encaixam depois de serem compactados. Os espaços entre essas pedras são preenchidos com asfalto diluído, que serve para impermeabilizar a base. Para grudar toda essa base preparada ao revestimento do asfalto, é usada uma película chamada de emulsão asfáltica, que gruda na base. A cobertura de asfalto é a última camada, e tem cerca de 5 centímetros de altura.

Curiosidades

Material

O asfalto é derivado do petróleo e é um material que amolece e gruda quando chega a 50 ºC. Mas quando esfria, essa mistura fica bem dura e gruda no que está em volta. A média de vida do asfalto é de até 30 anos se ele possuir aditivos químicos ou pedaços de pneus velhos para complementar. Algumas vias são revestidas de concreto e não de asfalto. Nesses casos, é montada uma malha com cabos de aço, sobre a qual é depositado o concreto. A vantagem do concreto é de que ele é mais resistente do que o asfalto, sendo vantajoso em vias com tráfego pesado. A desvantagem é que ele é mais caro.

Em vias secundárias que não recebem muito movimento é comum utilizar paralelepípedos, que são pedras formadas a partir de rochas graníticas. Como são escorregadias e fazem o veículo trepidar, são usadas em locais de pouco movimento. Existe ainda a opção de utilizar lajotas, principalmente em locais com pouco movimento ou onde é feita intervenção subterrânea constantemente, já que a lajota sai bem mais fácil do que as outras alternativas utilizadas para pavimentar as vias públicas.

Neto