A Poluição do Rio Tietê

Quase todas as grandes cidades do mundo possuem rios próprios nos quais as pessoas podem ficar ao redor para desfrutar de piqueniques ou até mesmo nadar. Infelizmente São Paulo não goza muito da mesma felicidade. O grande rio Tietê possui mais bolhas tóxicas de sujeira do que água visualização da superfície.

Possui a nascente na cidade de Salesópolis, Serra do Mar. Na respectiva nascente ele nasce limpo, na prática nem parece que faz parte do mesmo conjunto. Os moradores da região estão reunidos para manter a beleza natural prevalente na cidade. Porém, o rio fica poluído por completo ao passar pela capital, onde as pessoas precisam conviver com o insuportável cheiro doo Tietê.

 Sujeira Indestrutível

O rio está poluído em níveis consideráveis. É possível enxergar de maneira explícita o excesso de lixo despejado por populares. Dentro do Tietê já foram encontrados teclados de computadores, celulares, sofás e objetos difíceis de serem imaginados boiando no rio. Cientistas convergem ao afirmar que em São Paulo ele nunca será como a nascente em consequência do nível de poluição encontrado na atualidade.

A única coisa que se pode fazer é aumentar o nível de consciência da população em não apenas deixar de poluir como também reivindicar aos governantes leis e ações eficazes para conter excesso que fica claro em virtude do excesso de espuma.

Como o Tietê Ficou Poluído em Excesso?

Poluição no Rio

Historiadores apontam que degradação em alto nível começou em meados da década de 20 do século XX. Ao redor do rio mais importante da cidade foram abertas obras no sentido de construir pistas restas na capital. O turismo tradicional ao redor do local ficou comprometido e as pessoas pararam de fazer visitações. A região em si virou grande depósito de lixo. Resíduos industriais, esgotos e todo o tipo de lixo contribuíram para deixar a região conhecida por ser uma das mais poluídas no globo terrestre.

Na atualidade o esgoto doméstico está entre os principais vilões, correspondendo a 44% da poluição feita por moradores da bacia do Alto Tietê, que possuem sistema de esgoto tratado. Por sorte o rio depois de passar por processo de apodrecimento renasce na medida em que se afasta do capital paulista.

Especialistas indicam que os esgotos tratados podem representa um pingo de esperança para a revitalização do rio Tietê. Em termos gerais os esgotos nos rios. Como este processo representa processo sem revertério, o projeto de despoluição do Tietê estipulado pela empresa de Saneamento de São Paulo (SABESP) ambiciona ampliar a rede de saneamento e tratamento dos esgotos de populações que residem no entorno no rio. No ano de 1990, apenas 24% dos esgotos da capital estava tratado. No começou do século XXI foi registrado quase 70% de cobertura. Neste fôlego existe estimativa de diminuir a poluição em quase 200 quilômetros.

A Poluição e os Caminhos no Rio Tietê

1.SALESÓPOLIS: Nasce com a agua limpe que possui tonalidade quase transparente em que é possível enxergar pedras no fundo. Surge dentro da reserva ambiental do Parque Nascente do Rio Tietê. A nascente brota a 1.027 metros de altitude, na Serra do Mar. É possível encontrar fauna e animais que vivem ai redor.

2.BIRITIBA MIRIM: Dentro do respectivo ponto já podem ser vistos os primeiros traços de poluição no principal rio da cidade de São Paulo. No entanto, grande parte ainda podia ser considerada como orgânica. De certa maneira os estragos na região são causados em consequência do abuso do uso de fertilizantes e agrotóxicos jogados dentro da água por parte dos fazendeiros que atuam na agropecuária da região. Existem aqueles que fertilizam a água  fazendo florescer plantas que entram em competição direta com os peixes em busca de oxigênio.

Tietê

3.MOGI DAS CRUZES: Neste ponto a diferença já começa a ficar nítida, visto que a partir do ponto começa a receber esgotos domésticos das cidades na região. Em alguns locais os dejetos chegam ao destino final sem nenhum tipo de tratamento, fato que contribui de maneira direta como acúmulo da poluição. Imagine que a descarga das quase 400 mil pessoas que moram na cidade entram em contato com o rio. Apenas nesta parte o Tietê ganha sessenta toneladas diárias.

4.GUARULHOS: Região na qual são despejados por dia cerca de 680 toneladas de lixo no esgoto que deixam cem quilômetros de Tietê sem vida ou planta em consequência da proliferação de bactérias anaeróbicas. Profundidade e largura são diminuídas e a vazão chega a 114 mil litros ao segundo, movimentação pequena para rios deste tamanho. Por este motivo também é chamado de Paradão quando chega à região.

5. PIRAPORA DO BOM JESUS: Neste ponto começam a proliferação das terríveis espumas brancas que são formadas de maneira principal por causa do excesso de detergente agitado nas cachoeiras. De certa maneira as quedas auxiliam no sentido de recuperar a vida porque ajuda de maneira natural a combater a poluição e movimentação ao oxigenar a água em processo conhecido como autodepuração É como se o rio ganhasse novo jato de água limpa para melhorar a sua péssima condição.

Com a volta da presença do oxigênio os peixes voltam para vida, assim como micro-organismos e algas. Interessante notar que no caminho os rios Sorocaba e Capivari adicionam água adicional que deixa o complexo mais limpo. Mesmo com a poluição ainda presente existem pessoas que se arriscam na natação. Também há presença de pequenas embarcações.

No entanto não se pode ignorar o fato que de que a população da cidade sofre bastante com o cheiro do Tietê. Pirapora foi fundada no ano de 1725, quando o rio ainda estava limpo e contribuía bastante para o desenvolvimento da região. Na atualidade os moradores reclamam que o odor desagradável aumenta de maneira principal nos dias nublados ou mesmo com o anoitece, gerando diversos problemas respiratórios.

6.BARRA BONITA: Ao chegar à região qualidade não é ideal. Porém, com algum esforço de tratamento pode existir inclusive distribuição de água à população. Depois chega à foz situada no rio Paraná, na Bacia do Tietê. No entanto, não existem medições sistemáticas que apontem o nível de poluição existente dentro da região.

            Artigo escrito por Renato Duarte Plantier