A poluição criada pela sociedade e natureza se eleva no ar junto com a reação do sol na atmosfera ao nível do solo e da criação de ozônio (O3), fazendo com que a névoa e poluição do ar formem neblinas. Neblina atmosférica representa fenômeno no qual a fumaça, poeira e outras partículas secas obscurecem a clareza do céu. A Organização Meteorológica Mundial no manual de códigos inclui classificação de obscurecimento horizontal em categorias de nevoeiro, névoa de gelo, nevoeiro de vapor, névoa, neblina, fumaça, cinzas vulcânicas, poeira, areia e neve. Fontes de partículas de neblina incluem a agricultura (aração em tempo seco), tráfego, indústria e incêndios florestais.
Formação Da Neblina: Características Básicas
Cor Da Neblina
Vista de longe e dependendo da direção na vista em relação ao sol, neblina pode aparecer acastanhada ou azulada, enquanto a névoa tende a ser cinzenta e azulada. Considerando neblina, muitas vezes é pensada como fenômeno de ar seco. Formação de névoa é fenômeno de umidade do ar. No entanto, as partículas de névoa podem atuar como núcleos de condensação para a formação subsequente de gotículas de neblina, tais formas de névoa são conhecidas como “névoa húmida”.
Cor Da Neblina
Neblina: Formação e Meteorologia
A neblina como termo na literatura meteorológica geralmente é utilizada para designar a visibilidade de redução de aerossóis do tipo húmido. Eles geralmente resultam de reações químicas que ocorrem como complexos de dióxido de enxofre de gases emitidos durante a combustão, convertidos em pequenas gotas de ácido sulfúrico.
As reações são aumentadas na presença de luz solar, humidade relativa elevada e no fluxo de ar estagnado. Um pequeno componente de aerossóis de neblinas molhadas parece ser derivado de compostos libertados por árvores, tais como terpenos. Por todas estas razões, neblina úmida tende a ser também fenômeno de estação quente.
Neblinas ocorrem muitas vezes quando as partículas de poeira são acumuladas no ar relativamente seco. Ocorre quando as condições climáticas bloqueiam a dispersão de fumaça e outros poluentes que se concentram e formam manto baixo pendurado que prejudica a visibilidade e pode se tornar ameaça respiratória. Poluição industrial pode resultar em opacidade densa, conhecida como fumaça.
Neblina: Preocupação Mundial
Desde 1991, a neblina foi problema particularmente agudo no Sudeste Asiático, como na Indonésia em consequência dos incêndios florestais queimados para limpar a terra ser a razão. Em resposta, o 1997 os países da ASEAN concordaram em elaborar Plano de Ação Regional que mais tarde resultou no Acordo sobre Poluição Neblinas (2002). No entanto, a poluição ainda é um problema. Sob o acordo, o Secretariado da ASEAN hospeda coordenação e unidade de suporte.
Nos Estados Unidos, o programa de monitoramento de ambientes protegidos foi desenvolvido como esforço de colaboração entre a EPA dos EUA e do Serviço Nacional de Parques, a fim de estabelecer a composição química da neblina em Parques Nacionais e estabelecer medidas de controle de poluição do ar e restaurar a visibilidade para níveis pré-industriais. Além disso, a Lei do Ar Limpo exige com que todos os problemas de visibilidade devam ser remediados e as problemáticas futuras evitadas em 156 áreas.
Obscurecimento
Neblina causa problemas na área da fotografia terrestre. Isso resulta em um efeito visual de perda de contraste devido ao efeito de luz de dispersão através da névoa de partículas. Por estas razões, as cores do nascer e do pôr-do-sol aparecem subjugadas em dias nebulosos e as estrelas podem ser obscurecidas à noite. Em alguns casos, a atenuação por névoa é tão grande que, na direção do sol a luz solar desaparece por completo antes de chegar ao horizonte.
Neblina No Ártico
Bruma ártica é o fenômeno de uma primavera visível marrom-avermelhada neblina na atmosfera em altas latitudes no ártico devido à antrópica poluição do ar. Um dos principais fatores distintivos de neblina está na capacidade dos ingredientes químicos persistirem na atmosfera por longo período de tempo em comparação com os outros poluentes. Devido à quantidade limitada de neve, chuva ou ar turbulento para deslocar poluentes da massa de ar polar na primavera, a neblina no ártico pode durar mais de um mês na atmosfera do norte.
Os poluentes são comumente pensados para originar a queima de carvão no norte de latitudes médias, especialmente na Ásia. Os aerossóis contêm cerca de 90% de enxofre e o restante é carbono, o que faz com que a neblina seja de cor avermelhada. Esta poluição está ajudando o Ártico a se aquecer mais rapidamente do que qualquer outra região, embora os aumentos em gases de efeito estufa representem principal fator para essa mudança climática.
Aerossóis de enxofre na atmosfera afetam a formação de nuvens, levando a efeitos de arrefecimento localizados em regiões industrializadas devido ao aumento da reflexão da luz solar, que mascara o efeito oposto de calor preso sob a cobertura de nuvens. Durante o inverno ártico, no entanto, não existe luz solar de modo a refletir. Na ausência do efeito de arrefecimento, o efeito dominante de alterações das nuvens representa o crescimento da retenção de infravermelhos a partir da superfície de radiação.
Emissões dos navios, mercúrio, alumínio, vanádio, manganês, aerossóis e ozônio são as principais fontes de poluentes. Muitos exemplos de poluição afetam a atmosfera, mas a fumaça dos incêndios florestais não representa fator significativo. Alguns dos poluentes figuram entre efeitos ambientais da queima de carvão e dióxido de carbono a partir de fábricas e carros que também contribuem para a poluição que aquece o Ártico em alguns graus durante os chamados “episódios de neblina”. Dr. Shaw descobriu em 1976 que a névoa amarelada é de tempestades de poeira na China e Mongólia. As partículas foram transferidas por correntes de ar.
De acordo com Tim Garrett, um professor assistente de meteorologia na Universidade de Utah, envolvido no estudo de neblina Ártico, as latitudes médias das cidades contribuem para a poluição do Ártico quando a poluição se mistura com as nuvens finas. Garrett constatou que durante o escuro quando não há chuva para lavar a poluição os efeitos são mais fortes, porque os poluentes podem aquecer o ambiente em até três graus Fahrenheit.
Bruma ártica foi observada pela primeira vez em 1750, no começo da Revolução Industrial começou. Exploradores e baleeiros não conseguiam descobrir a fonte da camada de neblina!
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier
