O Planeta Terra tem sofrido cada vez mais com a ação humana em seu ambiente. Isso porque, com o passar dos anos, a exploração do meio ambiente foi cada vez mais aumentada, o que resultou em vários problemas de poluição, e afetou vários espécimes animais. Com isso, muitos desses animais passaram a ter o número de exemplares reduzidos, chegando muitos a, também, serem extintos.
Além de afetar as espécies animais, o lixo prejudica, também, as espécies de plantas e de microrganismos, que são muito castigadas pela presença de lixos na superfície e dentro do solo. Muitos lixos são tóxicos pelo fato da composição de maioria deles estar repleta de produtos que causam diversos males à saúde tanto da planta como dos seres vivos que vivem ao redor.
No nosso artigo de hoje, iremos falar um pouco sobre a produção do lixo no mundo, bem como as medidas que estão sendo tomadas para que a emissão de lixo seja amenizada e, de quebra, pare de provocar problemas na saúde do meio ambiente. Vamos lá?
A Produção de Lixo no Mundo
O Planeta Terra hoje comporta, segundo estimativas, mais de 7 bilhões de pessoas, que estão dividas entre os continentes. O continente no qual está localizado o maior número dessas pessoas é o asiático, com China e Índia encabeçando o ranking, já que ambos os países apresentam número de habitantes superior ao número de 1 bilhão cada um. A China, por sua vez, é o país mais populoso do mundo, mas que pode ser superado pela Índia muito em breve. É de se pensar, também, que eles podem fazer parte do ranking de países que mais poluem o planeta, isso porque, quanto maior a população, maior o consumo. Ambas apresentam problemas em suas cidades, algumas com índices de poluição muito altos, decorridos da industrialização que, ao mesmo tempo, trouxe progresso a essas localidades e, infelizmente, problemas decorrentes da poluição provocada por esse estouro de indústrias.
Nos primeiros anos da modernização da sociedade, a poluição era um problema “apenas” local, isto é, prejudicava somente a região poluidora. Podemos destacar isso nas sociedades medievais, que, apesar de um certo aparato tecnológico para resolver problemas de poluição e higiene, ainda assim não dava conta dos problemas. Os moradores, muitas vezes, jogavam o lixo pela janela, o que contribuía para o aparecimento de animais que transmitiam doenças, como ratos, que infectavam as pessoas. Um exemplo disso é a peste negra, que infestou a Europa e dizimou um número significativo de pessoas. Muitos culparam os ratos, e as péssimas condições de higiene das cidades, que contribuíram, em parte, para que a doença se fortalecesse e, enfim, se alastrasse.
Com o passar dos anos, o mundo foi deixando de ser majoritariamente agrário e artesão, já que muitos produtos vendidos eram feitos à mão, passando a conhecer a industrialização. A vantagem de se produzir inúmeros artigos em um curto espaço de tempo animou muita gente, o que promoveu um crescimento no número de empregos, necessários para tocar as empresas que abriram com o passar dos anos. A Revolução Industrial , que aconteceu na França e na Inglaterra, primeiramente, foram os primeiros passos para a transformação do planeta em uma potência industrial. Com os passar dos anos, os EUA começaram a se industrializar, e por fim, outros países, como China e Brasil, tendo esse último uma industrialização tardia, dando um enfoque especial a esse setor no início da segunda metade do século XXI, sendo pioneiro nesse processo o presidente Juscelino Kubistchek. Foi a partir desse momento, com a industrialização em massa do planeta, que as consequências desse processo começaram a ser sentidas.
Como já dito, a industrialização possibilitou a modernização das comunicações entre as nações, além do tão sonhado progresso. No entanto, essa conta saiu e ainda sai cara para a natureza. Isso porque, a poluição gerada através da atividade industrial, aliada com o alto consumo decorrente da produção em série de produtos, ajuda a gerar muito lixo, que passa, também, a poluir quando é descartado de forma irregular, que é o que mais acontece.
Desde os anos 1950, com mais força durante a década de 1970, vários debates aconteceram em reuniões dos chefes dos estados mais industrializados com o intuito de procurar meios para diminuir a emissão de gases poluentes e, de quebra, diminuir, também, a emissão de lixo no planeta. Um dos tratados mais famosos nesse sentido é o Protocolo de Kyoto, que foi ratificado pelas principais potências econômicas em 1997, com a promessa de diminuir a emissão de tais gases no planeta Terra. Na época, os EUA foram muito criticados, por ser o único a não ratificar o protocolo, posição adotada até hoje.
Um dos lixos pouco falados, mas que tem uma toxicidade muito grande é o lixo atômico. A produção de energia nuclear, apesar de não poluente (teoricamente), se não for gerida de uma maneira correta, pode vir a acarretar sérios problemas ambientais. O caso mais famoso é o da Usina Nuclear de Chernobyl, que fica na Ucrânia, e que, em 1986, quando o país ainda fazia parte da União Soviética, veio a sofrer com a explosão de um dos reatores da Usina, que lançou milhares de quilos de produtos radioativos na atmosfera, causando problemas de saúde nas pessoas e inutilizando milhares de quilômetros de território.
Como o Lixo é Visto Hoje
Atualmente, o lixo é visto como um verdadeiro desafio, que requer bastante planejamento. No entanto, diferente de décadas passadas, o lixo é encarado como um projeto que pode unir muito bem a sustentabilidade, que é um dos assuntos mais tocados quando se fala em proteção ao meio ambiente, com a economia e tecnologia, já que muito do lixo pode ser reaproveitado e colocado no mercado novamente, gerando lucro e diminuindo custos. Para que esse lixo possa ser processado da maneira certa, é necessário que haja uma tecnologia que realmente o processe de uma maneira correta. Com isso, o setor tecnológico, cada vez mais, buscas meios de se reinventar e, por fim, encontrar uma maneira de processar tal lixo.
A reciclagem pode ser vista como uma aliada do meio ambiente e da economia, visto que, além de ajudar a natureza, reciclando produtos que iriam parar nos rios e nas matas, por exemplo, é reciclado e recolocado no mercado, diminuindo custos e aumentado lucros.