A plantação de algodão sempre esteve presente na história do Brasil, e foi durante muitos anos a principal fonte de sustento de muitas famílias, um exemplo disso foi a região nordeste nos anos 1930, que era a maior produtora de algodão do país com cerca de 3,5 milhões de hectares de terra cultivados com algodão, onde também se localizava a cidade de Campina Grande que era o segundo polo de comércio de algodão do mundo. Porém, na década de 1980 uma praga tomou conta das plantações de algodão dessa região sendo destruídas por um inseto conhecido por bicudo que comia a flor do algodão, as fibras e as sementes em formação.
A produção de algodão é prejudicial ao meio ambiente, porque necessita de agrotóxicos e consomem um total de 1/4 do inseticida usado no mundo todo, ou seja, a plantação do algodão é algo inviável porque contamina o solo e traz danos à saúde dos agricultores, mas a Embrapa junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário estão incentivando o plantio do algodão orgânico sem o uso de qualquer pesticida, cultivando assim o algodão branco e o que nasce colorido, que é de muito valor para a indústria têxtil.
Portanto graças aos projetos que estão sendo desenvolvidos e estimulando a plantação de um algodão diferenciado o Brasil está voltando a se tornar o grande produtor de algodão que era antigamente, ajudando assim a indústria têxtil e centenas de famílias que vivem do trabalho rural.