Dentre todos os tipos de lixo produzidos pelo homem, poucos são mais perigosos do que o hospitalar. O que faz desse tipo de dejeto tão perigoso é o fato de que, muitas vezes, ele não é jogado fora ou tratado da maneira correta, e acaba se misturando ao lixo comum de nossas casas em aterros sanitários, ou mesmo vai parar em lugares de reciclagem, onde causam problemas e acidentes não apenas pela sua contaminação inata, mas especialmente à saúde das pessoas que trabalham com esse lixo e dele sobrevivem.
O tratamento correto a ser dado ao lixo hospitalar é: primeiramente, ele deve ser armazenado de maneira separada de qualquer outra forma de lixo que seja produzido no local de onde ele vem. Mesmo em hospitais, há que se separar o lixo orgânico daquilo que pode ser potencialmente perigoso para seres vivos de maneira geral. Este tipo de lixo, chamado lixo hospitalar, ou de uma maneira mais geral, apenas tratado como lixo tóxico, deve então ser armazenado com containers brancos, com a marca de lixo hospitalar. Isso serve para o conhecimento das pessoas que irão se desfazer dele e tratá-lo, de modo que não corram o risco de não usar as proteções necessárias contra infecções, contaminações ou doenças que esse tipo de lixo pode trazer em si.
Depois de armazenados adequadamente, os resíduos hospitalares que oferecem riscos aos seres vivos e ao meio ambiente devem ser incinerados. O lixo hospitalar é o tipo de dejeto para o qual não há reciclagem possível, e mesmo que uma peça usada em um hospital não seja aparentemente perigosa, o único destino seguro para ela é a destruição completa, de maneira segura e adequada, em fornos feitos especialmente para isso.
Os maiores hospitais e clínicas possuem fornos próprios, já construídos exatamente para este tipo de uso. O calor não apenas destrói os resíduos lá jogados, como também mata as bactérias ou vírus que poderiam estar nos materiais, livrando de infecções a área onde eles seriam depositados.
Assim, com este tipo de dejeto nada pode ser reciclado ou utilizado. Uma vez descartado, o lixo hospitalar, que inclui seringas, curativos, ampolas, embalagens de remédio, de soro, agulhas, faixas e tantos outros pequenos objetos utilizados em hospitais e clínicas, devem ser incinerados.
Para os hospitais que não têm fornos próprios, empresas prestam esse tipo de serviço a um preço que deve ser pago para manter a regularização de seu funcionamento, já que uma vez liberado na natureza, este tipo de lixo pode contaminar o solo e nascentes de água, colocando populações inteiras em risco.
Sendo visto muitas vezes como um todo, o lixo hospitalar é, na verdade, classificado em cinco categorias diferentes segundo a ANVISA, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
O Grupo A engloba resíduos hospitalares que apresentem risco de infecção à população ou áreas de terra ou água, e são chamados de potencialmente infectantes. O Grupo B são os químicos, e se refere a todo e qualquer resíduo que tenha substâncias químicas capazes de contaminar áreas ou pessoas com seus resíduos. O Grupo C são os rejeitos radioativos e são materiais que contenham carga radioativa acima do padrão permitido. O Grupo D são os resíduos comuns, que não foram contaminados, e que não são passíveis de causar acidentes como gesso, luvas e gazes não contaminados por outros agentes. O Grupo final, o Grupo E trata dos perfurocortantes, que são objetos que possam perfurar ou cortar, como lâminas, agulhas, bisturis e similares.
Cada um destes grupos tem desde que são classificados de maneira diferenciada, maneiras diferenciadas de serem tratados e acondicionados após seu uso e não podem, de maneira alguma – à exceção do Grupo D – serem tratados ou colocados junto a depósitos de lixo comum, ou deixados em aterros sanitários.
O Grupo D, por se tratar de lixo comum e inofensivo, pode receber o mesmo tratamento do lixo caseiro e ser tratado da mesma maneira, com depósito em aterros, ou reciclagem quando possível. Os grupos A, B, C e E devem, sempre, em todas as ocasiões, serem acondicionados em latões de lixo ou containers de lixo brancos, com a marca de lixo biológico estampada em sua frente, para que a empresa responsável pelo recolhimento e tratamento destes dejetos saiba que se trata de lixo perigoso, e potencialmente fatal.
Uma vez recolhido, não há nenhuma espécie de reciclagem possível para este tipo de lixo – assim como também não há nenhuma forma de armazenamento segura para estes detritos. O tratamento adequado para lixo potencialmente infectantes, químicos, rejeitos radioativos e perfurocortantes é a incineração completa, e então a disposição destas cinzas em ambiente que não possa causar danos à natureza ou às pessoas que possam viver perto de tais depósitos.
A não incineração deste tipo de detrito causa não apenas doenças imediatas – já que se tratam de produtos infectados com doenças potencialmente fatais e transmissíveis, mas também a poluição de vertentes e rios, assim como nascentes de água e aquíferos, e de terras que se tornam incapazes de sustentar plantações ou mesmo habitação humana.
OI, queria agradecer ao site pois me ajudou muito.
Parabéns pelo site!!!
foi muito bom para meu trabalho sobre lixo hospitalar!!!!!
ooooie olha esse site é o melhor me ajudou de mais no meu trabalho da escola boooojs da thamara :*
A matéria é ótima e esclarecedora. Agradeço muito por terem postado, pois foi muito útil para enriquecer meu trabalho no curso técnico em Podologia sobre lixo biológico! Parabéns!
Obrigado pela ajuda em meu trabalho de escola
deus abençoe vocês
eu amo one direction e ervas
amei, só que prefiro a One Direction