Muito pouco se fala nesse assunto, mas todos os cidadãos deveriam saber do que ele se trata: afinal para onde vai o lixo hospitalar?
O lixo hospitalar entra dentro da categoria de Biohazard, e por isso, é representado pelo símbolo de perigo biológico. Ele pode não só infectar outras pessoas com os resíduos, mas também áreas inteiras, espalhando-se pelo solo e até mesmo lençóis freáticos: um tipo de poluição silenciosa e que pode ser até mesmo mortal, e da qual nós nem ficamos sabendo.
O destino correto para toda e qualquer espécie de lixo hospitalar seria a incineração por empresas especializadas, em fornos feitos especificamente para isso. No entanto, nem todo o lixo hospitalar tem esse destino, e é aí que mora o perigo.
Pra ter o destino devido, o lixo hospitalar precisa ser cuidado por uma empresa terceirizada, ou então, o hospital tem de contar com um incinerador próprio – ambas as opções tem um valor elevado, e o retorno financeiro disto tudo é na verdade, nulo. Não existe reciclagem para o lixo hospitalar nem maneiras de reaproveitá-lo.
Este custo, em tese, estaria embutido já no custo do material usado nos hospitais, mas isso não é levado em conta. O que acontece muitas vezes, é que o lixo hospitalar é colocado junto com os demais resíduos, sem que ele seja acondicionado ou incinerado como deveria, e este lixo acaba indo parar em aterros, junto com os demais lixos.
Os malefícios que este descaso traz são inúmeros: primeiramente, para os catadores de lixo que muitas vezes ganham seu sustento destes aterros – eles entram em contato direto com materiais infectados – ataduras, seringas, agulhas, materiais de exames e curativos, sangue de pacientes, e outros produtos infestados de bactérias.
Além destas pessoas que têm contato direto, o lixo hospitalar infecta o próprio terreno onde está depositado enquanto compõe: a terra se torna não apenas improdutiva, como não habitável para qualquer espécie de ser vivo. Ainda mais com o tempo, estes matérias infectados penetram no solo, poluindo os lençóis freáticos a longo prazo, e outras fontes de água próximas a esses aterros quase que imediatamente.
A fiscalização para este tipo de ocorrência é mínima, e se faz, na verdade, de maneira indireta: não se fiscalizam as empresas que cuidam do lixo – fiscalizam-se os hospitais, e estes separam seu lixo adequadamente. O problema não é interno ao hospital ou clínica, e do patrimônio público, que não cuida desse lixo que foi separado como deveria ser, e põe em risco toda a população com seu descaso.
Muito este texto me ajudou muito no meu trabalho você está de parabéns.
sempre é bom estar aprendendo sobre n ovas tecnicas e como0m aproveitar melhor os residuos solidos, lembrem-se a cada dia aprendemos mais e mais não somos detentores de todo conhecimento.