A Papua Nova Guiné nada mais é do que um estado que faz parte da Oceania, um dos continentes do planeta Terra. Tem quase quinhentos mil quilômetros quadrados, sendo que ela está em constante perigo por estar presente dentro da área do círculo de fogo do pacífico, local onde há intensa atividade de vulcões e, consequentemente, um alto número de sismos por causa dessa atividade vulcânica.
Socialmente falando, é um dos países mais culturais e diversificados do mundo. Só para se ter uma ideia, são mais de 850 línguas listadas como oficiais no país, nos quais 12 não são mais conhecidas pois todos aqueles que falavam tal dialeto morreram e não passaram adiante os seus conhecimentos. Isso só é possível pois a maioria da população desse lugar, que chega a pouco mais de sete milhões de habitantes vivem em comunidades tradicionais, que já são marca registrada do país há muito tempo. Por conta disso, apenas 18% de sua população vive em cidades, já que a maioria esmagadora vive nessas comunidades na área rural. Mas, curiosamente, o país foi reconhecido, em 2011, como o que mais cresceu em termos de economia, tendo como principal atributo o fato de seus recursos naturais começarem a entrar em cena e a protagonizar o crescimento econômico do estado, que era essencialmente agrário, principalmente, em culturas para a própria subsistência. Sobre os recursos naturais, iremos falar sobre eles mais à frente. Embora tenha experimentado, ano após ano, o crescimento na economia, a distribuição de renda continua sendo muito desigual, com diversos nativos vivendo com menos de um dólar e vinte e cinco centavos por dia. Isso quer dizer que a maioria da população não tem dinheiro suficiente para poder se alimentar corretamente, o que é um verdadeiro chamariz para problemas como a desnutrição e, consequentemente, a morte. A sua soberania, conseguida depois de anos de administração australiana, foi promulgada em 1975. Com isso, ele passou a ser um estado tendo a Rainha Elizabeth II como a chefe de estado.
A Ilha foi descoberta por desbravadores portugueses, no início da mais ousada aventura já lançada aos mares, que foi a época conhecida por “Grandes Navegações”, que foi responsável, também, pelo surgimento do Brasil. Mas, segundo historiadores, a ilha já era habitada há, pelo menos, sessenta mil anos atrás. Segundo eles, os ancestrais começaram a ir até a ilha por conta do congelamento de parte dos mares, o que possibilitou a travessia deles, que eram nômades e coletores.
Setenta e um por cento de seu território é totalmente coberto por florestas, o que contribuí, em certa parte, para a manutenção da flora e da fauna no estado. Mas os problemas com os vulcões ativos colocam em risco essa rica flora e fauna, com diversos acidentes acontecendo ao longo dos anos. Como pode-se ver, ele não é um país muito explorado, geograficamente falando. Por conta disso, existem espécies animais ou vegetais que ainda sequer foram listados como existentes.
Falando sobre a economia da Papua Nova Guiné, ela é basicamente formada a partir da extração de minérios, como Ferro e Cobre, além, também, da exploração do petróleo e da exploração do ouro. Todas essas atividades fazem com que a economia do estado seja quase 75% extravatista. Uma outra atividade que está crescendo em ritmo acelerado nesse país é o da extração da madeira. Os outros vinte e cinco por cento restantes estão atrelados, basicamente, à agricultura e à pesca, mas não tem grande relevância econômica justamente por que essas atividades são voltadas mais para o abastecimento interno do país.
O ferro e o cobre que são extraídos do estado são direcionados para a indústria em geral, bem como, também, para a confecção de diversos objetos que nós fazemos uso no dia a dia. O ouro não precisa nem entrar muito em discussão pois, certamente, também é utilizado na indústria e, para poder confeccionar diversos tipos de joia.