O planeta Terra é um dos astros mais incríveis e diversificados que se tem notícia. Não estranhamente, isso se dá por conta de ele ser, até o presente momento, o único planeta capaz de abrigar vida como a conhecemos em todo o universo observável. Isso, no entanto, é bastante questionado, já que o Universo é bastante multifacetado, com uma dimensão incalculável, onde existem trilhões de estrelas, trilhões de planetas e outros astros e, como não se conhece muito a fundo, pode vir a existir trilhões de sistemas solares como o nosso. Para muitos, o nosso primeiro contato com uma população extraterrestre é apenas uma questão de tempo.
E, para podermos desvendar um pouco sobre esses mistérios que rondam a nossa vizinhança espacial, diversos são os fundos investidos em pesquisas de exploração espacial, que mandam, sempre, diversas missões para os variados planetas e astros do nosso sistema solar, para coletar dados e realizar estudos, tentando achar nessas explorações resquícios de provas que podem nos ajudar a entender melhor como a vida na Terra foi criada.
No entanto, muitas pessoas criticam os altos valores que são colocados para essas missões, argumentando que o principal motivo para esse investimento é a procura por astro com condições de vida semelhantes à que estamos acostumados aqui na Terra, para garantir a sobrevivência da espécie humana em caso de a Terra se tornar inabitável um dia. E, que, esse valor poderia ser investido dentro do próprio planeta, para combater os diversos problemas ambientais que nos cercam.
E, de fato, o planeta é um local que, apesar de toda a tecnologia existente, ainda possui lugares não explorados, como os nossos oceanos, nos quais os pesquisadores indicam ter mais informações sobre o espaço e os planetas do Sistema Solar do que sobre as profundezas dos nossos oceanos. Isso porque, mais de 80% das espécimes animais marítimos sequer foram descobertos.
Além da beleza dos mares e oceanos, a Terra possuí diversas formações rochosas, que aparecem por, praticamente, todo o seu território. Na América do Sul, por exemplo, temos a cordilheira dos Andes, uma cadeia de Montanhas que se estende por milhares de quilômetros, quase indo do Norte até o Sul dessa porção do continente. E, na América do Sul, a cadeia de montanhas mais importante são as Montanhas Rochosas, no qual iremos falar mais agora. Aqui, você vai conferir algumas informações bastante interessantes sobre essa cadeia de montanhas, bem como algumas curiosidades acerca delas. Confira:
As Montanhas Rochosas
As Montanhas Rochosas nada mais são do que uma cadeia de montanhas que está incrustada na América do Norte, com uma extensão estimada em mais de 4800 quilômetros. Inicia-se no Novo México, porção sudoeste dos Estados Unidos, e termina da Columbia Britânica, na porção Oeste do Canadá. Nessa cordilheira, o ponto mais alto se localiza no Monte Elbert, chegando a altura nesse ponto a mais de 4400 metros acima do nível do mar. Muitas pessoas, no entanto, confundem as Montanhas Rochosas com o sistema de montanhas do pacífico, que estão localizadas nas costas oeste do Canadá e dos EUA, embora façam parte do mesmo.
Segundo pesquisadores e historiadores, as Montanhas Rochosas foram formadas há cerca de 70 milhões de anos, no período cretáceo. E então, desde a sua formação, os fenômenos ocasionados pelos ventos e chuvas, como a erosão e os glaciares que se formavam no inverno nas encostas das montanhas esculpiram seu formato, que continua em transformação até hoje.
Depois da última era glacial sofrida pelo planeta Terra, as Montanhas Rochosas começaram a ser habitadas pelos primeiros seres humanos. Alguns seres humanos se destacaram pela intenção em realizar comércios de pele e carnes ao redor das montanhas, para fomentar a instalação de habitantes naquele local. Porém, mesmo depois desses esforços, o crescimento populacional nessas áreas não sofreu um aumento significativo.
Graças à atuação dos governos dos EUA e do Canadá, grande parte das Montanhas Rochosas são preservadas, com o incentivo de turismo local, que é bastante relevante e ajuda a movimentar a economia daquela parte dos países. A área que é conservada mantém uma essência única, que também é propícia para a prática de alguns esportes, como o Esqui. A língua falada nesses locais é majoritariamente o inglês, mas pode ser detectada diversas outras linguagens, como o espanhol e o ameríndio, além de outras línguas.
Os primeiros habitantes que passaram pelas Montanhas Rochosas viviam, basicamente, da caça de mamutes e bisões que ficavam no sopé da montanha, sobrevivendo, também, de plantas e frutas que se encontravam no local. Em alguns trechos estadunidenses da cordilheira, podem ser encontrados desenhos e alterações nas rochas que mostram que as montanhas eram utilizadas como abrigo humano desde, pelo menos, cinco mil e oitocentos anos antes do nascimento de Cristo. No entanto, não era a todo momento que as montanhas dispunham de alimento, sendo necessário um princípio nômade por meio dos povos que habitavam os arredores: durante o outono e inverno, eles deixavam as montanhas em busca da planície, para a caça de animais grandes que poderiam servir como alimento. Já quando a primavera e o verão davam seus primeiros sinais, os povos, então, retornavam para as montanhas, em busca de raízes, veados, cervos, frutas e outros tipos de alimentos fornecidos pela natureza.
Muitas evidências mostram que, naquela época, os povos humanos tinham costumes bastante parecidos com os humanos de agora, com alterações na vida dos mamíferos que viviam junto com os humanos, bem como no meio florestal, com evidências de que existiam queimas de árvores e arbustos de forma a abrir espaço na floresta para desenvolver agricultura e criar animais nesses locais.
Os primeiros europeus que chegaram até as Montanhas Rochosas foram os colonizadores participantes das Grandes Navegações que, em busca de ver até quanto as novas terras se alongavam, decidiram rumar para o oeste do continente. Um explorador espanhol, Francisco Vásquez de Coronado foi o primeiro a chegar até lá, junto com seus homens, que, também, foram os primeiros a chegar até uma outra formação geológica bastante conhecido: o Grand Canyon, nos Estados Unidos, que também fascina por sua beleza exuberante.