Texto Natureza

Acho que a história do nosso Universo seja, talvez, uma das mais mirabolantes que já podemos presenciar em nossa vida. É que não dá pra dimensionar o tamanho dele, bem como, também, a idade, que está na casa dos bilhões de anos. É algo tão surreal que, de vez em quando, acabamos por não acreditar em nós mesmos.

Mas, segundo estudos, o Universo foi criado (ou criou-se) há mais de 13,7 bilhões de anos atrás, através de uma explosão ao qual damos o nome de Big Bang. Com essa explosão, foi criado tudo o que temos no nosso Universo, tanto o que podemos enxergar quanto aquilo que não pode ser visto por conta da distância.

O nosso Sistema Solar é relativamente “mais novo”, seguindo os planetas (incluindo a Terra) nessa pouca idade. Por exemplo, o nosso planeta tem “apenas” 4,6 bilhões de anos. Podem parecer muitos anos (e realmente é), mas, numa escala astronômica, não é muito: para se ter uma ideia, 200 mil anos atrás é uma época considerada recente pela maioria dos pesquisadores e historiadores.

O Nosso Sistema Solar

O Sistema Solar nada mais é do que o sistema planetário que a Terra se encontra. Dotado de oito planetas conhecidos, centenas de planetas anões e, também, milhares de asteroides e outros corpos celestes, o Sol é a estrela e o objeto central do sistema, respondendo por mais de 99,85% da massa total do sistema. Ou seja, já dá pra ver aí a nossa insignificância: por mais que tenham planetas grandes como Júpiter, o Sol ainda reina soberano como sendo o principal corpo celeste do sistema. Inclusive, pesquisadores acreditam que Júpiter tinha potencial para se transformar em outra estrela, se o processo nuclear em seu interior realmente fosse adiante, o que iria fazer com que ele se transformasse em um sistema binário com o Sol.

A origem do Sistema Solar é incerta. Porém, alguns cientistas acreditam que a teoria mais plausível é que a origem do sistema se deu com a condensação de nuvens moleculares a solta no espaço, que, em um determinado momento, entrou em colapso e, assim, formou o Sol, primeiramente. O impacto da criação do Sol ejetou bilhões e bilhões de toneladas de material para todos os lados, que também se condensaram e formaram os planetas que conhecemos hoje, bem como, também, os demais corpos celestes do sistema.

A Terra

O nosso próprio planeta, por exemplo, era uma bola incandescente no meio do sistema solar. Inicialmente, não se esperava que o sistema pudesse se desenvolver tanto dessa maneira. Porém, a Terra está localizada no que os pesquisadores chamam de “zona habitável”, ou seja: todos os corpos celestes que estivessem localizados nessa mesma faixa, desde que respeitado diversos outros quesitos, poderia ter o potencial do planeta Terra de abrigar a vida tal como a conhecemos. Quando se procura outros sistemas solares como os nossos, ou até mesmo exoplanetas, os pesquisadores tentam descobrir se esses astros estão localizados em zonas habitáveis tais como a Terra. Se estiverem, a probabilidade de abrigarem vida como o nosso planeta é bem grande.

Para que possamos conhecer ainda mais o nosso sistema solar, diversos telescópios terrestres e espaciais se encarregaram de buscar dados que pudessem explicar um pouco mais sobre o nosso próprio passado. Mas o avanço científico só foi alcançado, de fato, quando diversas sondas espaciais foram mandadas para fora do planeta com o intuito de visitar os planetas que estão mais ao fundo do nosso sistema, onde tais sondas, incluindo as terrestres, retornaram dados tão ricos que irão abastecer os centros de pesquisa por décadas e décadas a fio.

A Nossa Natureza

Como você já deve ter percebido, o nosso planeta é, até agora, o único que realmente pode abrigar algum tipo de vida no nosso Universo. Logicamente que, com o tamanho do nosso universo, que pode conter bilhões de galáxias, bilhões de sistemas planetários com outros bilhões de estrelas, a possibilidade de encontrar vida em outros locais é muito grande. No entanto, enquanto isso não acontece, estamos todos aqui reunidos, não é verdade? Pois bem. Com o tempo, se faz necessário  que entendamos que esse é o nosso lugar no universo. Pode até ser que, um dia, encontremos vida em um outro lugar. Mas, enquanto não preservamos a nossa natureza, será que estamos aptos a viver em outros lugares sem destruir tudo, assim como estamos fazendo com o nosso meio ambiente?

E outra coisa: por mais que descubram outros lugares com vida, a logística para poder fazer viagens até lá seria imensa, tamanha que, talvez, nem financeiramente seja viável.  Por essas e outras que diversas campanhas estão sendo realizadas com o intuito de fazer com que as pessoas tenham uma maior noção sobre a importância de proteger o nosso meio ambiente da poluição e do desmatamento desenfreado. Essa consciência está cada vez mais presente em nossa realidade, porém, ainda falta um longo caminho a percorrer.

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A Extinção Do Plástico – Um Caminho A Seguir

Alguns pesquisadores indicam que o principal poluente da natureza é o plástico, que é um polímero derivado do petróleo, elemento muito cobiçado mundialmente. Criado com a premissa de ser um material prático para fazer quase tudo, o plástico se revelou num grande vilão nos últimos tempos, por conta da grande poluição que ele acarreta no planeta: no Oceano Pacífico, existe uma grande área que equivale ao tamanho dos Estados Unidos, com uma concentração tóxica de plástico, que faz com que muitos animais pereçam com essa poluição.

Uma saída está sendo encontrada pelos países: banir o uso de plástico em seus países. Um movimento para isso foi iniciado quando, em alguns países (E em cidades brasileiras) um item muito utilizado nas lanchonetes e restaurantes passou a não ser oferecido mais: o canudo. Apesar de inofensivo, o canudo é um grande responsável por ameaçar a vida marinha, especialmente as tartarugas: muitos são os casos de canudos que fincam nas narinas desses animais, o que promove uma verdadeira tortura a eles, bem como, também, a ingestão destes por outros animais.

Um substituto do canudo é o canudo de ferro, que está sendo vendido nas lojas.