Radiação Contra Poluição

Para a física, radiação é a propagação de diversos tipos de energia que acontece de um ponto para outro que se encontram no mesmo tipo de espaço ou meio material. Essa propagação vai acontecer sempre em uma determinada velocidade que depende de fatores diferentes. Isso significa que existem elementos na natureza que são condutores de energia e quando estas energias transmitidas se ligam à outros elementos também condutores de energia acontece a radiação.

Por ser um campo de estudo bem amplo e passível à novas ideias e descobertas a cada dia, a radiação também pode ser usada no combate à poluição, mas esse assunto ainda é bem desconhecido da maioria. Vamos entender então como funciona e como podemos reduzir os níveis de poluentes da Terra usando métodos radioativos.

Radiação Contra Poluição

Radiação Contra Poluição

Poluição Radioativa

Precisamos abrir esse parêntese porque com certeza você se questionou quando citamos o uso radiação contra a poluição do planeta, sendo que a radioatividade é o maior e mais perigoso poluente que temos no mundo. A contaminação feita pela radiação pode causar diversos problemas ao ser humano como câncer, perda de cabelos, leucemia, entre outras doenças que podem ter ou não cura.

Poluição Radioativa

Poluição Radioativa

Acontece que esse tipo de poluição aparece apenas quando a radioatividade é feita de forma exagerada. Isso se origina tanto da falta de controle das usinas nucleares como também através da ação de agentes bacteriológicos, como os adubos de terra, que quando são guardados de forma incorreta se elevam a um grau de perigo tanto para a terra como para nós humanos.

Por esse motivo, a radiação, como qualquer outro elemento da natureza seja ele químico ou não, pode elevar-se a um grau negativo e ofensivo quando não são utilizados corretamente, mas a princípio, todos foram criados para beneficiar o ser humano.

Pesquisas e Estudos Sobre a Radiação Contra a Poluição

As pesquisas do uso da radiação contra a poluição começaram em 1991 pelo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Universidade de São Paulo, juntamente com o Instituto de Pesquisa Energéticas e Nucleares, o Ipen. O principal objetivo dessas pesquisas era obter resultados favoráveis no tratamento da água em determinado nível de poluição por componentes tóxicos, onde estes são difíceis de se decompor naturalmente nas estações de tratamento convencional.

Os testes eram feitos usando água contaminada e bombardeando esse líquido com feixes de elétrons que seriam responsáveis por quebrar todas as moléculas poluentes e ao mesmo tempo, agrupá-las novamente de forma que os compostos presentes se tornassem biodegradáveis. Com isso não haveria a necessidade de armazenar mais determinados compostos até completarem-se os anos da sua degradação.

Os resultados dos primeiros testes foram completamente satisfatórios e pode-se observar que 98% dos pigmentos e dos compostos poluentes que se encontravam nas águas testadas foram destruídos.

Com a Ação Dos Elétrons a Água Se Torna Radioativa?

Se você também se questionou sobre esse detalhe, a resposta é não. Ora, pela lógica, se você dispara diversos feixes de elétrons em algo ele provavelmente se tornaria radioativo e consequentemente, ofensivo. No caso desse tratamento, tais cuidados foram tomados para que isso não aconteça, onde os feixes quando fossem disparados contra a água poluída, teria uma energia muito baixa devido o uso em conjunto de um acelerador de partículas industrial e com isso a radioatividade não se tornaria possível. Exatamente o contrário aconteceria e a água poderia retornar tranquilamente para as redes de abastecimento sem o perigo de se tornarem ofensivas à saúde dos seres vivos ou ao meio ambiente.

Excesso De Radiação – Meio Ambiente Prejudicado

A poluição por elementos radioativos está cada vez maior no mundo inteiro e como maior exemplo disto, temos a quantidade de peixes que morre a cada dia e as espécies que já se encontram em ameaça de extinção. Além desse detalhe, ainda existem aquelas que sobrevivem com os poluentes, mas sofrem alterações funcionais de seus órgãos como a mudança de sexualidade ou a infertilidade desses animais.

O meio ambiente sofre constantemente com a radiação e o principal poluente ainda são as sacolas plásticas que são despejadas sem controle e fiscalização, causando diversos males à natureza já que não possuem nenhum tipo de tratamento. Com a aplicação da radiação no combate à esse tipo de poluição, eles chegariam à natureza de uma forma bem menos agressiva já que teriam passado pelo processo que citamos mais acima e se degradariam em menos tempo.

Legislação Contra a Poluição

Depois de 1991, as pesquisas mesmo apresentando resultados satisfatórios não foram aplicadas em nenhum país, mas abriu um leque para a mudança na legislação sobre a emissão e depósito de determinados poluentes no meio ambiente, principalmente nas águas de um território. Aqui no Brasil não foi modificado nada e a nossa legislação não penaliza esse tipo de poluição assim como não determina a remoção de tais itens em casos mais sérios.

Foi a partir de então que a Universidade de São Paulo em São Carlos, retomou as pesquisas em 2012 por constatarem que precisariam então de resultados 100% satisfatórios para que a radiação contra a poluição fosse aplicada definitivamente. Novas pesquisas foram feitas e constatou-se que os 2% que faltaram nos primeiros estudos se dava devido aos poluentes invisíveis encontrados nas águas de rios.

Além de buscarem a correção da destruição completa de poluentes de rios e mares, o que foi satisfatório depois de mais algumas pesquisas, os cientistas da Universidade de São Paulo ainda buscam uma saída de aplicarem a radiação também no tratamento de poluentes no solo. Isso fez com que as pesquisas recebessem um apoio ainda maior e incentivo para a sua finalização.

A nova pesquisa já foi publicada e falta apenas que empresas tomem a iniciativa de apoiar a implantação de tal ação pelo Brasil. Dessa forma, poderá também exigir-se por fim, uma mudança na nossa legislação ambiental de forma que órgãos fiscalizadores pudessem controlar melhor a poluição do meio ambiente. Isso já vem sendo feito na Europa, onde existe um limite de contaminação da população. Apesar de não ter sido aplicado ainda, existe um grande avanço em relação às pesquisas de 1991 e a tendência é que no futuro novas descobertas sejam feitas levando como base tais estudos brasileiros.

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Categoria(s) do artigo:
Poluição

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