Áreas verdes urbanas são conhecidas por serem espaços físicos urbanos que visam à prevalência do verde e vegetação arbórea junto com o concreto, aumentando assim a qualidade de vida da sociedade que vive ao local e nos arredores, visto que a qualidade de ar ganha modificações positivas em níveis consideráveis. Cemitérios, complexos esportivos, parques, praças, casas sustentáveis e jardins públicos entram na concepção. Conheça algumas características gerais e os problemas que as áreas verdes podem gerar.
• Classificação das Áreas Verdes
Existem diversas formas de classificar as grandes zonas naturais mantidas em programas de preservação pelos governos. Pode ser unidades privadas, fazendo parte desta categoria os hortos urbanos e jardins residenciais. Porém, o maior número de áreas verdes urbanas deve ser implantado pelo poder público, caso dos parques urbanos, complexos recreativos, zonas esportivas, zoológicos, jardim botânico, cemitérios e das praças.
Segurança, manutenção e conservação possuem relação direta com o usufruto das áreas verdes urbanas, cuja depredação pode ser punida de acordo com o Código Penal. Representa papel dos órgãos públicos a implantação e gestão ao passo que as populações precisam manter o ambiente conservado.
Quando se planejam áreas urbanas se faz indispensável o pensamento sobre quais espécies devem ser utilizadas, sendo que devem ser analisados três fatores elementares: Desenvolvimento do local de plantio, sobrevivência e adaptabilidade.
• Benefícios das Áreas Verdes Urbanas
01: Função paisagística;
02: Neutralização dos efeitos da população em consequência do processo de oxigenação;
03: Redução da poluição sonora;
04: Diminuição das temperaturas externas por causa da absorção dos raios solares entre as espécies;
05: Sombreamento;
06: Redução da velocidade dos ventos;
07: Abrigos para as faunas;
08: Balanço hídrico influenciado;
09: Valorização ornamental e visual;
10: Melhoras significativas na qualidade do ar e ecossistema.
• Dicas para Conservar Áreas Verdes Humanas
01: Podar árvores com galhos secos;
02: Extrair árvores que oferecem riscos de queda e fazer a substituição;
03: Poda especializada em levantar copas;
04: Manutenção do gramado capinado;
05: Cuidar e evitar com que surjam doenças e pragas;
06: Priorizar espécies nativas;
07: Diversificação de espécies no plantio.
• Alterações Ambientais: Urbanização
Assim como acontece na natureza, as cidades possuem entradas e saídas de energia e matéria, sendo assim considerada como um ecossistema. Ecologia Urbana representa conceito incumbido de estudar as cidades com a ótica ecológica. Porém, no Brasil, grande parte do meio urbano não possui traços sustentáveis. De certa forma, as condições atuais estão relacionadas com o crescimento desordenado que o país viveu na segunda metade do século XX, quando o mundo ainda não estava preocupado de maneira qualificada com os preceitos sustentáveis.
Nas cidades existe grande quantidade de consumo e recursos vindos de outros sistemas, como os agrários, seminaturais e naturais. Um bom exemplo é o sistema de água que de maneira comum está instalado fora dos limites urbanos para abastecer a demanda existente.
• Degradação e Problemas com Aumento da Urbanização
Para continuar abastecendo os centros urbanos as regiões naturais são dependentes diretas da diminuição da poluição na cidade. Em termos gerais, maior número de parques representa ao mesmo tempo contribuição direta para a manutenção do ecossistema que afeta de maneira pontual as grandes áreas vegetativas.
A poluição representa problema pontual nas grandes metrópoles. Partículas, gases, esgotos, indústria e lixo são as principais problemáticas que ameaçam a biodiversidade mundial. Os seres humanos são espécies de animais que consome e desperdiça os recursos naturais em excesso. Urbanizações, independente do nível de escala, provocam alterações incomensuráveis nos ambientes das cidades, modificando clima, atmosfera, relevo, vegetação e fauna.
Os materiais particulados torna a atmosfera aquecida e poluída. A liberação de gases das indústrias, construções e veículo provocam umidade relativa desproporcional ao meio natural. Escassez de vegetação tem relação direta com o aumento do clima.
• Alterações no Ambiente com a Urbanização
O excesso de urbanização com pouca presença de áreas verdes urbanas pode resultar na alteração do ciclo das águas em consequência da carência de impermeabilização dos solos. Além das frequentes cheias geradas principalmente em locais com sistema de saneamento carente, a água pluvial inicia processo de escorrimento por sistemas de frenagens e galerias. O que de certa forma torna o conteúdo impróprio ao consumo.
Os cursos de água são retificados e não respeitam a existência de matas ciliares. As águas chegam aos fundos dos vales de maneira rápida, causando as enchentes em consequência do sistema de vazão deficiente. O assoreamento dos rios aumenta porque o fluxo carrega materiais como entulhos e lixos.
Os relevos sofrem cortes de grandes extensões e causam erosão nos solo. A fauna original recebe modificações, se sobressaindo inclusive em cidade em consequência do aumento populacional e ausência de espécies predadoras, provocando desequilíbrio nas cadeias alimentares e nichos ecológicos. Pássaros podem aumentar as populações em centros urbanos, assim com os insetos, sendo que alguns deles transmissores de doenças perigosas.
Casas Sustentáveis: Benefício Urbano
As residências situadas dentro das grandes metrópoles também podem ser consideradas áreas verdes urbanos, desde que estejam elaboradas de maneira sustentável. Necessário investir dinheiro na calçada no intuito de fazer quinteiros de terra para que a água da chuva fique mais retida ao invés de ir totalmente de forma direta aos esgotos, diminuindo as chances de acontecer os alagamentos que são muito naturais nos grandes centros metropolitanos brasileiros. Casas que possuem quintal ou jardim com este poder de retenção, também são consideradas sustentáveis.
Não se pode ignorar o fato de que as casas sustentáveis são adaptáveis para absorver a luz solar ao máximo do tempo no dia. Porém, a minoria das residências brasileiras não está adaptável neste sentido. Isso acontece porque nas construções antigas, os construtores não estavam preocupados com o desenvolvimento sustentável. Quando for comprar a residência nova se faz necessário ficar atento com este aspecto no qual não somente o bolso agradece como também os rios com usinas hidrelétricas.
Não se esqueça de ainda colocara sistema de lixeiras separadas para cada tipo de resíduo. Medida importante para que a facilitar as vidas dos profissionais que trabalham com a reciclagem. Alguns materiais ficam inviáveis para serem reciclados em consequência da mistura existente de outros elementos no mesmo saco de lixo.
Artigo escrito por Renato Duarte Plantier