Aquecimento dos Oceanos: Causas e Consequências

Estudos iniciados no fim do século vinte e começo do século vinte e um, comprovam que a temperatura da superfície da Terra subiu, em média, 0,6° C. Essa aquecimento foi nomeado como aquecimento global, e refere-se ao aumento da temperatura média nos oceanos e às massas de ar próximas a superfície da Terra. Especialistas argumentam que o aquecimento global é, principalmente, acarretado devido ao modo de vida do ser humano e, projeta se que essa questão prosseguirá ao longo do século vinte e um, enquanto os níveis dos gases estufa continuarem a aumentar.

Aquecimento dos Oceanos

Aquecimento dos Oceanos

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), criado pela Organização Meteorológica Mundial e pelas Nações Unidas no ano de 1988, afirmando que o aumento da temperatura pelo efeito estufa é, sim, conseqüência das atividades humanas. Estudos analisam, ainda, que já existem evidências de uma circulação mais lenta das águas oceânicas. A circulação dessas águas aumenta a absorção de dióxido de carbono pelos oceanos e traz nutrientes que estavam nas profundezas às superfícies. Outro fato comprovando a existência do aquecimentos global é o derretimento das geleiras nos dois pólos da Terra.

Quais As Conseqüências do Aquecimento Global Nos Oceanos?

Queda da Salinidade:

A queda da salinidade dos oceanos, causada em decorrência do derretimento das geleiras e, as vezes, pelo aumento das chuvas pode diminuir e, ainda, mudar a direção das correntes marítimas. Como conseqüência, acontece alterações dramáticas de temperatura, mudando o habitat natural de diversos seres marinhos e de seres vivos dependentes dos recursos marítimos, inclusive os seres humanos.

Aumento do Nível Médio do Mar:

Estudos prevêem um aumento médio global dos mares de quase um metro de altura para o próximo século, como efeito dos gases de efeito estufa que são e que serão emitidos ao longo dos anos. Outro fator que contribui para o aceleramento do aquecimento global é o derretimento das geleiras, as quais são ocasionadas pelo próprio aquecimento global. O aumento do nível do mar pode fazer com que algumas ilhas de países insulares no Oceano Pacífico desapareçam submersas pelas águas.

Problemas de Urbanização:

Somado a todos os pontos já citados pode ocorrer, também, a contaminação por água salgada nas reservas de água potável, enchentes nas costas oceânicas,  nos mangues, nos pântanos e nas ilhas. Os recursos vitais para populações de cidades costeiras como as praias, a água potável, as áreas de pesca, as barreiras de coral com certeza serão afetados. Todas essas conseqüências já sentidas e continuamente previstas, mesmo com o pequeno aumento da temperatura dos oceanos.

Animais Marinhos:

Toda a cadeia alimentar marinha é impactada com o aumento da temperatura dos oceanos. As temperaturas altas estimulam o encalhamento de baleias e golfinhos em lugares cuja temperatura da água é mais alta. A perda de nutrientes das águas e a destruição do habitat natural de alguns animais, como pingüins e ursos polares, causa um desequilíbrio na cadeia alimentar desses seres.

Economia de Energia

É incerto aonde, especificamente, o aumento da temperatura irá provocar conseqüências, sendo essas em especial relacionadas ao modo de vida humano. A sociedade tem debatido a fim de se decidir quais medidas devem ser tomar para reduzir ou, quem sabe até mesmo, reverter o aquecimento previsto e como podemos nos adaptar às conseqüências já esperadas e comprovadas em pesquisas. A maioria dos países assinou e se comprometeu a cumprir as metas do Protocolo de Quioto, o qual pretende combater a emissão de poluição no planeta. Apenas os Estados Unidos, que ao longo da história se tornaram o maior responsável emissão e concentração dos gases do efeito estufa no mundo, e o Cazaquistão não quiseram assinar o tratado. Alguns países, também grandes emissores, assinaram o tratado, mas por serem países em desenvolvimento ficaram isentos de algumas metas.

Economia de Energia

Economia de Energia

Esforços a fim de melhorarem o modo como utilizamos a energia elétrica e o uso de fontes alternativas tem sido estudados para combater esse problema. Uma polêmica inovação tem sido o desenvolvimento do comércio de emissões dos gases do efeito estufa por meio do qual indústrias, em parceria com os governos, concordam em reduzir as emissões ou comprar créditos de outras empresas que emitiram menos do que o planejado.

Algumas estratégias paliativas, a fim de mudar os hábitos da sociedade, tem sido tomadas, como o aumento das taxas de cobranças de energia domestica para que as pessoas façam melhor uso do que tem a disposição, a promoção do desenvolvimento e o uso de recursos renováveis em projetos governamentais, investimentos na pesquisa cientifica para descobrir novas fontes de energia sem o uso do carbono são alguns dos exemplos.

Plânctons, Microorganismos de Grande Impacto:

O aquecimento dos oceanos pode acabar com organismos microscópicos que são a fonte da vida marinha, os plânctons. São esses pequenos seres os responsáveis por, também, absorverem boa parte do dióxido de carbono da atmosfera terrestre. Após pesquisas, cientistas descobriram que o plâncton podem ficar sem nutrientes devido ao aquecimento dos oceanos. Ainda de acordo com pesquisas, o plâncton que está na base da cadeia alimentar dos animais que povoam as águas marinhas, podem desaparecer causando um desequilíbrio de proporções inimagináveis.

Essas mudanças climáticas, originarias do aumento na temperatura das águas da superfície dos oceanos, como já dito, também interferem no movimento dos nutrientes, procedentes das profundidades oceânicas, em direção a superfície. Esses nutrientes, contêm alimentos essenciais ao fitoplâncton, como o nitrogênio, fósforo e o ferro. Se o fitoplâncton não tiver como se alimentar, a conseqüência mais imediata é a inibição da absorção do dióxido de carbono da atmosfera por esses seres. O fitoplâncton existe em considerável abundancia nos oceanos e absorve grandes quantidades do dióxido de carbono.

Os oceanos são conhecidos pelos biólogos como os “lixões naturais” da natureza por causa dos fitoplanctons, pois têm a capacidade de absorver o dióxido de carbono e dissolver o carbono nessas águas ou, ainda, depositar como resíduos orgânicos em seu leito. Ou seja, além do plâncton ser a base da cadeia alimentar marina, é, também, alimento do fitoplâncton que consome, durante o processo de fotossíntese, o dióxido de carbono que aumenta os danos do chamado efeito estufa.

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Categoria(s) do artigo:
Recursos Naturais

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Comentários

  • vcs deviam deixar as referencias do artigo!!!

    fernanda 15 de março de 2016 19:27

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