O Futuro da Energia na Ásia e os Riscos ao Meio Ambiente

Cientistas utilizam bilhões de dólares em investimentos no sentido de aprimorar pesquisas para implantar projetos que consistem em desenvolver energia com fontes renováveis. Porém, algumas vezes os projetos podem ser colocados de lado por causa da necessidade de energia inerente da evolução. O que se pode dizer é que o futuro a energia no mundo está incerto!

Xangai: Cidade que Brilha!

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Interessante notar que a cidade que esbanja luz na atualidade não está situada nos Estados Unidos ou em grandes países da Europa, mas sim na Ásia, China, precisamente na cidade de Xangai, considerada máquina locomotiva do território chinês, detentor da maior população mundial. Entre 2000 e 2008 a região conseguiu conquistar salto significativo na distribuição energética entre as populações.

Este salto foi proporcionado em consequência da alta demanda repentina dos consumidores. Estimativas apontam que a energia possui alta tendência de crescer dentro da Ásia. Não se pode ignorar o fato de que desde o ano de 2009 os chineses são os maiores consumidores de energia do mundo. A Agência Internacional de Energia prevê que a fatia energética asiática será maior do que a existente na América do Norte e Europa.

Xangai

Xangai

De certa forma as populações asiáticas comemoram a expansão proporcionada pelo crescimento do potencial energético da China. Na Índia existem cerca de quatrocentos milhões de pessoa na escuridão, isto é, o dobro da população no Brasil do século XXI. Não se pode ignorar o fato de que para iluminar a Ásia o mundo deve produzir trinta por cento a mais de energia até o ano de 2030.

Incertezas da Energia Asiática

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Neste sentido este pode ser considerado como o principal problema da energia do mundo dos primórdios do século XXI. As revoltas do Oriente Médico colocaram os preços dos barris de petróleo nas alturas. Porém, os pavores começaram em consequência da crise nuclear do Japão ocorrida em 1999, em Tokaimura, no dia 30 de setembro.

No acidente de nível quatro o lote de urânio enriquecido foi preparado para um reator nuclear que não havia sido utilizado há três anos. Os operadores não tinham sido treinados em como lidar com o urânio, que era tão altamente enriquecido. Colocaram quantidade além da indicada para dentro da solução em um tanque de precipitação. Porém, o tanque não foi projetado para este tipo de urânio.

Somente quando o tanque foi drenado a reação química parou. Mas até então, já era tarde demais para dois dos três operadores que morreram de radiação. Menos de uma centena de trabalhadores e pessoas que moravam nas redondezas foram hospitalizadas por exposição à radiação. Mais de 160 pessoas que viviam dentro de mil pés da planta foram evacuados, segundo a Associação Nuclear Mundial.

De onde vai chegar toda esta energia para iluminar os povos asiáticos não se sabe! Petróleo, carvão e gases naturais representam os principais elementos compostos nos combustíveis das grandes usinas. Somente a base petrolífera gera cerca de quarenta por cento da energia elétrica de todo o planeta Terra.

Desastres Energéticos Mundiais

O mundo precisa se adaptar para as fontes de energia renováveis que não poluem o ar. Durante o século XX aconteceram diversos desastres em consequência das usinas de energia que possui alto nível de poluição por causa do nível tóxico participante dos processos de produção. Caso contrário, muitas regiões do mundo podem contar com danos irreparáveis.

Um bem exemplo aconteceu em Chernobyl, na União Soviética (Atual Ucrânia), no acidente nuclear de nível Sete. Elementos do reator de combustível romperam, culminando em explosão violenta. As barras de combustível derretido atingiram temperatura superior a 3600 graus centígrados. O grafite em seguida cobriu o reator inflamado, permanecendo na atmosfera por mais de uma semana, expelindo em grandes quantidades de radiação para o meio ambiente. Depois deste fato o mundo passou a olhar com outros olhos o desenvolvimento de fontes energéticas alternativas.

Energia Alternativa

Energia Alternativa

Cerca de 200 mil pessoas tiveram de ser realocadas permanentemente após o desastre. AIEA relatou, em 2005, que 56 mortes podem estar ligadas diretamente ao acidente. Quarenta e sete delas eram trabalhadores da fábrica e nove eram crianças que morreram de câncer de tireoide. O relatório passou a estimar que até quatro mil pessoas possam morrer de doenças ao longo prazo relacionadas com o acidente. Esses números são tema de debates, no entanto, principalmente porque a União Soviética fez muito para encobrir a extensão dos danos. A Organização Mundial de Saúde informou que o número real de mortes relacionadas à Chernobyl foi de cerca de nove mil.

Necessidade da Energia Renovável no Planeta Terra        

Com o aumento da degradação e o efeito estufa os governantes buscam maneiras de aprimorar desenvolvimento de fontes energéticas renováveis que não prejudicam o ciclo natural do meio ambiente em níveis consideráveis, como nos casos das fontes nucleares, cujos acidentes podem trazer danos irreparáveis paras as populações.

Um bom exemplo corrente no mundo está na energia eólica. Estimativas apontam que até 2050 os Estados Unidos devem ter oitenta por cento das fontes energéticas baseadas no vento, evidenciando assim os aspectos positivos que este modelo pode trazer principalmente para regiões isoladas dos grandes centros urbanos.

A energia eólica não polui ou liberar gases tóxicos. Turbinas de vento são encontradas principalmente em áreas costeiras, planícies e lacunas nas montanhas, onde o vento é confiável, forte e estável. Os custos de produção têm descido progressivamente ao longo dos últimos anos. O principal custo é a instalação de turbinas eólicas.

Além disso, a terra usada para instalar turbinas eólicas pode também ser utilizada para fins de agricultura. Sem contar que quando se combinam com a energia solar podem fornecer fonte barata, confiável, estável, representando inclusive alternativa ideal para geração de energia aos países desenvolvidos e em desenvolvimento.

Diversas instituições com reconhecimento em níveis globais apoia a energia eólica, reconhecendo que o aquecimento global causa ameaça muito maior para a viabilidade ao longo prazo do que as populações de aves que colidem de maneira ocasional nas torres. No entanto não se pode ignorar o fato de que nos Estados Unidos existe média de vinte mil pássaros mortos em consequência deste tipo de problemática.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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