Como Acontecem os Eclipses?

Eclipse é fenômeno natural. Em algumas culturas antigas e modernas representam causas sobrenaturais ou consideradas como maus presságios. Se a lua estivesse na órbita circular perto o suficiente da Terra e no mesmo plano orbital, haveria um eclipse solar total a cada mês. No entanto, a órbita lunar é inclinada por mais de cinco graus para Terra em torno do Sol.

O Eclipse

O Eclipse

A órbita real da Lua é elíptica, suficientemente longe da Terra com o tamanho aparente não grande o suficiente para bloquear as luzes solares por completo. Os planos orbitais atravessam cada ano em uma linha de nós, resultando entre dois e cinco eclipses simples anuais.

Vale ressaltar que os eclipses solares totais são raros em qualquer local particular porque a totalidade apenas existe ao longo do estreito caminho na superfície da Terra traçado pela sombra da Lua, ou umbra. Por ser perigoso olhar diretamente para o Sol os observadores devem utilizar óculos de proteção especial ou técnicas de visualização indiretas ao visualizar eclipse parcial ou as fases parciais do eclipse total.

Tipos e Causas de Eclipses Solares

Ocorre quando a silhueta escura da Lua oculta de forma completa a luz brilhante do Sol, permitindo que a energia solar seja fraca à corona do olho. Durante qualquer eclipse a totalidade ocorre na melhor das hipóteses apenas em faixa estreita na superfície terrestre.

Eclipse anular acontece quando o Sol e a Lua estão na mesma linha de maneira exata. As luzes solares aparecem como anel brilhante ao redor do disco escuro do globo lunar. O tipo híbrido (também chamado de anular / eclipse total) desloca entre eclipse total e anular. Em alguns pontos da Terra aparecem de forma total, enquanto que em outros são anulares. Híbridos são raros de maneira comparativa.

Eclipse parcial ocorre quando o Sol e a Lua não estão na mesma linha exatamente. O globo lunar obscurece os raios solares. No entanto, alguns eclipses podem ser vistos como parciais porque a umbra passa acima das regiões polares terrestres e nunca cruzam a superfície da Terra. Distância do Sol da Terra é de cerca de 400 vezes da Lua com o globo terrestre.

A órbita da Lua em torno da Terra é uma elipse. Os tamanhos aparentes do Sol e da Lua, portanto, variam.  A magnitude do eclipse é a relação entre o tamanho aparente da Lua com o tamanho aparente do Sol durante os eclipses.

Ocorre quando a Lua está perto da distância mais próxima da Terra (ou seja, perto de seu perigeu). Pode acontecer eclipse total porque a Lua parece ser grande o suficiente para cobrir disco brilhante do Sol por completo.

Devido à órbita da Terra em torno do Sol também ser elíptica a distância varia de forma semelhante ao longo do ano. Isso afeta o tamanho aparente da mesma forma, mas não tanto para causar variações na visão.

Quando a Terra se aproxima da maior distância do Sol, em julho, um eclipse total é pouco provável, enquanto que outras condições favorecem um eclipse anular, como quando a Terra se aproxima de distância próxima do Sol, no mês de janeiro.

Eclipses e Alinhamento

Eclipses solares e lunares são dependentes do alinhamento do Sol, da Lua e da Terra.

Um eclipse lunar ocorre quando a Lua passa na sombra da Terra. Se a Lua passa pela parte mais escura da sombra da Terra há um eclipse total que pode durar até meia hora. Se a Lua apenas passa pela penumbra (a parte externa, mais leve da sombra), então se pode observar o eclipse parcial.

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O Que Causa Eclipse?

Um eclipse ocorre nos momentos em que a Lua se move para uma posição de alinhamento direto com o Sol e a Terra. Existem dois tipos básicos de eclipses lunares e solares. A maioria das pessoas enxerga pelo menos um eclipse lunar total, quando a Lua cheia passa pela sombra da Terra. Neste caso, o Sol e a Lua estão em lados opostos da Terra.

Ao observar um eclipse lunar (visível apenas durante a noite, no momento de determinadas Luas cheias), é possível ver a volta do disco lunar brilhante escuro – às vezes com cor de cobre vermelho.

A beleza suave de um eclipse lunar empalidece em comparação com o espetáculo verdadeiramente impressionante do solar total, que ocorre quando a Lua nova passa de forma direta entre o Sol e a Terra. No estreito caminho da totalidade varre a Terra pela sombra completa da Lua, brevemente durante o dia, ao se transforma em escuridão sinistra. Durante esses minutos, preciosos do halo fino do Sol, a corona, vem na vista, como o escuro disco da Lua totalmente obscurece o sol brilhante. Fora do caminho da totalidade, na sombra parcial da Lua (a penumbra), há parte do disco brilhante solar que permanece visível.

Nem todos os eclipses solares são totais. Durante um eclipse solar parcial, apenas a penumbra atinge o planeta. A umbra passa por cima do Polo Norte ou logo abaixo do Polo Sul, perdendo completamente a Terra. Nenhum eclipse total é visível – apenas fases parciais podem ser observadas.

Um terceiro tipo de eclipse solar ocorre quando umbra da Lua passa através da Terra, mas não o suficiente para tocar a superfície, o cone de sombra diminui para um ponto antes de chegar ao globo terrestre. Este efeito ocorre quando a Lua está mais distante da órbita em torno da Terra. A Lua aparece ligeiramente menor e não é grande o suficiente para cobrir completamente o Sol.

Quando a Lua está centrada sobre o Sol, um anel de luz solar fica visível ao redor da borda. Este tipo de eclipse é chamado de eclipse anular.

Porque o Sol não está completamente coberto pela Lua, os efeitos raros e dramáticos do solar total não estão presentes em qualquer anular ou parciais solares. Os eclipses não ocorrem todos os meses durante a Lua nova ou cheia. Isso acontece porque a órbita é inclinada por cerca de cinco graus em relação ao círculo da Terra.

Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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