A Destruição da Natureza

Não é novidade para ninguém que o nosso meio ambiente é uma das maiores riquezas que temos à nossa disposição. Isso porque, a partir dele é que podemos obter tudo aquilo que temos, tanto os nossos produtos inorgânicos quanto os orgânicos. Por conta dessa grande importância para a nossa vida, por muito tempo as pessoas lutaram e ainda continuam lutando pela preservação da nossa natureza.

Porém, não é uma tarefa simples. Isso porquê o planeta vive inteiramente desses recursos. As extrações são quase que inevitáveis, com a maioria das pessoas não se importando em racionar ou equilibrar os usos. Por conta disso, problemas como falta de água em alguns locais, poluição excessiva, matança desgovernada de animais e derrubada de florestas crescem a ritmos galopantes.

No nosso artigo de hoje, você vai conferir alguns exemplos de tragédias que contribuíram muito para a destruição da nossa natureza. Veja:

A Usina Nuclear de Chernobyl

A energia nuclear sempre foi estudada e, durante algum período, requisitada por diversas potências por conta de sua grande capacidade energética e, teoricamente, não ser poluente ao meio ambiente. No entanto, não se pode dizer que ela é uma energia não poluente. Isso porque, se algum problema acontecer com a usina e o combustível radioativo vazar para a atmosfera, os problemas ambientais envolvidos nisso são muito incalculáveis.

E, infelizmente, isso aconteceu em 1986, na extinta União Soviética. Naquela época, o presidente da nação, Mikhail Gorbachev, estava em muitos planos para poder abrir a economia da URSS com todo o planeta, bem como, também, estava querendo colocar um ponto final na Guerra Fria com os Estados Unidos. O que ele não imaginava é que uma pequena cidade no interior da Ucrânia iria ser o início da derrocada não somente do seu governo, mas, também, do bloco soviético, que estava em atividade desde o ano de 1922.

Na noite de 26 de Abril de 1986, técnicos e engenheiros que estavam trabalhando na Usina Nuclear de Chernobyl, que ficava na cidade homônima a 110 quilômetros da cidade de Kiev, resolveram testar o sistema de segurança da Usina.

Para isso, fizeram vários testes utilizando os sistemas de segurança dos reatores com o intuito de analisar até onde ele poderia suportar. Só que, durante esses testes, alguma coisa saiu do controle: o reator começou a esfriar demais e, desestabilizado, acometeu uma grande explosão, que lançou mais de trinta toneladas de material radioativo na atmosfera. Quem presenciou ao vivo essa fatalidade disse que a pirotecnia estava garantida: um feixe gigantesco de luz se formou no céu, irradiando diversos tipos de cores. Infelizmente, essas cores foram resultado da interação do oxigênio com os elementos radioativos que foram expulsos do reator.

A URSS quis, a todo custo, abafar o caso. Levou aproximadamente 2 dias para que ela retirasse a população que morava na cidade mais próxima – Pripyat – que era uma cidade construída exclusivamente para poder abrigar as pessoas que trabalhavam na Usina.

Bandeira da União Soviética - URSS

Bandeira da União Soviética – URSS

Depois disso, uma zona de exclusão de 30 quilômetros ao entorno da Usina fora totalmente isolado, e permanece até os dias de hoje. Cientistas acreditam que esse fato irá perdurar por mais de 10 mil anos, até que o local volte a ser habitável novamente. Por enquanto, a natureza se encarrega de crescer em um local inóspito: vários pesquisadores apontaram que, apesar das mutações sofridas por conta da exposição da radiação, vários animais e plantas silvestres começaram novamente a aparecer em um local onde isso ainda era impossível. Aos poucos, o meio ambiente se encarrega de limpar o lixo que o ser humano deixa pelo caminho.

O Rompimento da Barragem em Mariana

A construção de barragens sempre foram um pé no sapato de vários órgãos protetores do meio ambiente. Isso porque ela oferece diversos problemas tanto em sua concepção quanto em um possível desastre que possa ocorrer. E isso, infelizmente, aconteceu na cidade de Mariana, em Minas Gerais: uma das barragens mantidas pela mineradora Samarco, que faz parte do conglomerado da Vale, se rompeu, levando embora o distrito de Bento Rodrigues, além de deixar quase 20 mortos e poluir, talvez para sempre, o Rio Doce, que é responsável por abastecer milhares de pessoas tanto em Minas quanto no estado do Espírito Santo. O acidente, ocorrido em novembro de 2015, é considerado como um dos piores para o meio ambiente de toda a história.

Desde então, as famílias atingidas, bem como o estado vem cobrando a responsabilidade da Vale sobre esse acidente. O caso ainda está correndo na justiça, bem como as indenizações para as famílias e a reparação ambiental pelo dano ocorrido à fauna, flora e ao Rio Doce.

Depois de um episódio como esse, podemos até imaginar que as pessoas tenham aprendido alguma lição, não é mesmo? Bem, infelizmente não é assim que a banda toca.

Rompimento Da Barragem Em Brumadinho

O caso mais recente de dano brutal ao meio ambiente veio com mais um rompimento de barragem, novamente em Minas Gerais, na cidade de Brumadinho, região metropolitana de BH. Novamente, é uma barragem ligada à Vale. São quase 300 desaparecidos, com quase 100 mortos confirmados. Alguns pesquisadores indicam que esse acidente teve uma devastação maior que o de Mariana, tanto pelo número de mortos e desaparecidos, bem como, também, pelo dano ambiental causado.

Com esse novo rompimento em menos de quatro anos, órgãos ambientais, o governo bem como a sociedade em geral cobra uma posição mais acertada da mineradora, que, até agora, não honrou as indenizações que foram solicitadas com o rompimento da barragem em Mariana, bem como, também,  as reparações ambientais.

Esse caso abriu, também, a discussão de como as barragens podem ser uma grande inimiga da natureza em geral. Diretores da VALE já trabalham com a hipótese de desativação de todas as barragens de contenção que existirem sob sua demanda, passando para métodos mais modernos e menos danosos ao meio ambiente de descontaminação da lama advinda da extração dos minerais.

Enquanto isso, dezenas de famílias estão aflitas, a espera de noticias sobre seus entes queridos, bem como aquelas famílias que perderam tudo com esse desastre que mancha a história de Minas Gerais e do Brasil todo perante à comunidade internacional.

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Categoria(s) do artigo:
Natureza

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Comentários

  • ESSE texto esta bem eraborado, e por isso vou explicar um trabalho sobre esse texto.

    DHONATAN SILVA OLIVEIRA 12 de setembro de 2011 14:17
  • heloisa\ dizer que e jskhfgfcbcvscfchfdjsfgvfbfowiqjwdbgv1212345566857788990

    heloisa 21 de novembro de 2011 21:16
  • deve-se aos politicos aumentar o policiamento florestal

    Leandro Ramires 17 de janeiro de 2012 23:25
  • adoreiiiiiiiiii ameiiiiiiii gosteiiiiii tirei nota 10 no trabalhooo continue assim quem fez Bjoos e os Gatynhoos aeew add aeew no msn thassyxxww@hotmail.com

    Thassianna 7 de março de 2012 0:11
  • Fiquei sabendo que akie tem 8 metros de largura,mas a natureza anda se caido para os lados

    Renata 8 de março de 2012 17:22
  • ficei chocada quando mim falaram que a natureza estava destruida é muito ruim que pena

    thayna 7 de junho de 2012 13:52
  • e ummmmmmmmmmmmmmmm coco,uma bosta

    viviane gostosinha, busetinha 23 de maio de 2013 18:37
  • oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii odiiiiiiiiiei

    gysele camargo 21 de outubro de 2013 13:01
  • amei amei amei vai pro meu trabalho escolar

    beatriz 29 de outubro de 2013 19:32
  • Com o crescente desenvolvimento, o progresso tecnológico, crescimento desenfreado das cidades, os seres humanos ocupando espaços cada vez mais, a cidade esta engolindo as florestas pouco a pouco, embora seja criada leis para proteção do meio ambiente com o tempo não vai restar mais nada a não ser museus e pequenas áreas de preservação, viveremos de memórias do que foi um dia o meio ambiente.
    Poderia se fazer antecipadamente filmagens da floresta e animais, tirar fotos enquanto temos alguma coisa para serem exibidas no futuro para as futuras gerações saberem como era no passado.
    Porque este é o destino, não podemos controlar tudo, devemos nos adaptar e aceitar o inevitável.

    Jonas Neto 3 de dezembro de 2013 14:42
  • adorei terei 10 no trabalho

    jessyka 10 de novembro de 2014 1:24

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