Principais Problemas Ambientais: Brasil e Camada de Ozônio

Muitos cientistas apontam que o mundo está em extinção em consequência dos diversos problemas ambientais que acontecem em diversas regiões. Interessante notar que as problemáticas não acontecem apenas pelas ações humanas, embora elas sejam consideradas como principais. Conheça alguns problemas ambientais consideráveis dentro de fora do Brasil.

Principais Problemas Ambientais Brasil

Principais Problemas Ambientais Brasil

Novo Código Ambiental Brasileiro

Para alguns ambientalistas o problema começa com a própria legislação vigente, que pré-data às épocas do Estado Novo de Getúlio Vargas. No senado, representantes ambientalistas e ruralistas travam verdadeiras batalhas ideológicas, em um jogo de defensores da natureza contra exportadores de recursos naturais vindos das florestas.

A frente ambiental ficou descontente não somente com as poucas modificações às leis como também pelo atraso na qual as regras foram divulgadas. Atraso proporcionado em grosso odo por causa das medidas provisórias relacionadas com a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, ordem tida como obrigatória pela FIFA por causa de uma das patrocinadoras oficiais do evento.

O mundo aguarda resposta que favorece a natureza. O poder executivo sofre com pressões internacionais por causa do baixo nível de combate contra a degradação ambiental.

Usinas Hidrelétricas: Energia Mundial

Este é um dos preços que a humanidade paga em consequência do progresso. Quanto maior o crescimento mais existe a necessidade de energia elétrica. As populações crescem em ritmos acelerados e não somente a água corre risco de extinção com a própria fonte energética considerada principal de diversos países, inclusive Brasil.

Quer deixar algum ambientalista nervoso? Simples, basta conversar sobre o tema “usina hidrelétrica”! Cientistas apontam que o comportamento do ecossistema nas regiões ao redor dos rios, ou mesmo dentro deles, muda de maneira considerável. Sem contar que afeta no comportamento do nível da bacia, aumentando o número de cheias ou as chances de acontecerem secas.

Na Bolívia do final dos anos noventa do século XX, o mundo assistiu a grande mobilidade social proporcionada pela população contra a instalação de usina hidrelétrica no Parque de Madidi, considerado local com riquezas naturais incomensuráveis e ampla variedade de espécies vivas.

No início da segunda década do século XXI as discussões voltam a tomar conta do parlamento boliviano, com altas chances de implantação, visto que a sociedade não está mobilizada com o mesmo poder do passado com relação à tematização. Sem contar que o governo bolivariano está mais atuante na influência das liberdades individuais do que os líderes do passado.

Em busca de maior energia o regime ditatorial do Egito ambicionou, nos anos noventa do século passado, implantar usina hidrelétrica no Nilo. O plano somente não prosseguiu para frente em consequência dos estudos feitos por especialistas que atestaram inviabilidade com a construção que prejudicaria as nações que possuem o principal rio da África como afluente.

Em terras nacionais vale destacar a atual discussão sobre a usina de Belo Monte. Os índios do Parque Xingú acreditam que o rio no qual está sendo construída a construção tem alto valor espiritual, considerado sagrado por quase todas as tribos das quinze municípios que dividem a região.

A própria constituição afirma que o poder civil e público deve proteger as grandes áreas vegetativas nas quais residem os indígenas. Porém, os fatos culturais e legais não foram bastante para evitar a construção da usina. Poucos representantes dos governos apresentam alegações concretas para a implantação de Belo Monte.

A título de informação é interessante ressaltar que muitos pensadores concordam que a própria construção da usina de Itaipu não era necessária por causa do potencial energético do país. Porém, no momento em que Brasil e Argentina disputavam a liderança econômica do continente o Paraguai representava aliado ideal, país que vivia o seu sonho econômico no regime de Alfredo Strossner.

Eucalipto: Deserto Verde!

A desertificação do solo está entre os principais problemas vividos pela humanidade em termos ambientais. Biólogos e historiadores apontam que há milhares de anos o Deserto do Saara era considerada savana repleta de espécies tropicais. No entanto, as ações dos homens e da natureza fizeram com que a zona fosse degrada, culminando assim no fim da qualidade na terra e morte da maioria das espécies vivas que vivem ao redor.

Com a problemática de carência de água do mundo há grandes chances da maioria dos solos da terra formarem imensidões de areias caso a degradação continue em níveis consideráveis, segundo afirma estimativas da ONU – Organizações das nações unidas.

No Brasil, país detentor da floresta com maior biodiversidade do mundo, já existe fenômenos relacionados com a desertificação, principalmente nas regiões do Paraná e Espírito Santo, duas regiões conhecidas por exportar celulose em níveis mundiais. Pinus, acácia e eucalipto são três espécies utilizadas nas produções de papeis e que podem secar todas as espécies existentes ao redor.

O conjunto de recursos hídrico pode ser extinto. A exaustão proporcionada ao solo inviabiliza novas produções agrícolas no futuro. O terreno fica aberto a cada dois anos depois do período de colheita, aumentando as chances de acontecerem erosões. A diversificação vegetativa corre risco de morrer por falta de nutrientes. As árvores usadas na produção de celulose são caracterizadas por crescerem de forma rápida, consumindo maior quantidade de água e causando a seca nas nascentes, prejudicando, inclusive, os mananciais aquáticos subterrâneos.

Buraco na Camada de Ozônio

Estudos de universidades australianas apontam principal causa das secas no país tem relação com ações do buraco da camada de ozônio, mesma opinião compartilhada pela publicação da revista Science. Cientistas da Universidade de Columbia, que chegaram à conclusão de que o orifício proporcionou mudanças nos ventos e chuvas no território sul da Austrália. Em termos gerais, dez por cento das modificações climáticas no mundo acontecem por causa de buracos na camada de ozônio, enquanto que o índice aumenta para quase quarenta por cento. Não se pode deixar de considerar ainda as influências proporcionadas pelos gases causadores do efeito estufa.

Em parte, o dano na camada de ozônio é fruto de reações químicas ocorridas na estratosfera. Substâncias prejudiciais são proibidas de serem utilizadas nas indústrias da Austrália, caso da produção de CFC (clorofluorcarbonos), restringidos pelo Protocolo de Montreal, desde 1989. Mesmo após anos da proibição, os efeitos das substâncias ainda devem permanecer na atmosfera por décadas.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Ecologia

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