Flora da Amazônia

O nosso planeta é, até hoje, o único local que se sabe do Universo que suporta a vida como nós conhecemos. Mas, felizmente, estamos muito próximo de revelar que, afinal, não estamos tão sós como nós pensamos que estaríamos. Mas, vale lembrar que, se algum dia o anúncio de vida fora do planeta Terra for descoberto, é esperada que essa forma de vida seja primitiva, sendo algo como microrganismos e bactérias.

Voltando ao nosso planeta, ele é resultado da grande explosão que ocorreu para a formação do Universo, há mais de 14 bilhões de anos atrás. Com a explosão, diversos tipos de materiais foram ejetados para todos os lugares, formando as galáxias e as primeiras estrelas. Um punhado de massa condensada num braço da Via Láctea foi dando origem a uma estrela e a um sistema de planetas, que conhecemos hoje por Sistema Solar. É nele que estamos inseridos. Depois de uma explosão que originou o Sol, o restante do material foi ejetado para todas as direções, que foi se condensando e foi tomando forma sob a influência da gravidade da jovem estrela, formando diversos planetas e outros astro menores, que passaram a rotacionar em seu próprio eixo e, também, orbitar entre o Sol.

Atualmente, o Sistema Solar conta com oito planetas, e diversos planetas-anões e astros menores, com uma infinidade de asteroides e outros corpos rochosos que estão vagando por aí, principalmente na região do cinturão de asteroides, que, inclusive não se sabe como foi formado; teorias apontam a existência de um planeta entre a órbita de Marte e Júpiter, que acabara destruído justamente pelas forças gravitacionais do irmão Júpiter, que é o maior planeta do Sistema Solar.

A nossa Terra, por exemplo, foi formada há mais de 4,6 bilhões de anos, sendo, inicialmente uma grande bola de fogo incandescente a arder no Sistema Solar. Depois de milhares de anos de bombardeios de cometas gelados, a temperatura da superfície começou a cair. Com a queda da temperatura, e a queda de mais cometas gelados e com água em sua composição, foram formando os primeiros lagos e oceanos do planeta. E, assim, as primeiras formas de vida começaram a se desenvolver, dando origem ao que temos hoje em nosso planeta.

Por falar na Terra, ela vem sendo cada vez mais alvo de preocupação, já que as ações humanas por aqui têm feito com que o planeta seja condenado em termos ambientais, sendo que, se não agirmos logo, podemos pagar um preço bastante alto pela negligência e ganância humana. Felizmente, o planeta possui diversos locais onde a preservação, se for levada à sério, pode fazer com que a sua situação seja melhorada. É o caso da maior floresta tropical do mundo, que está situada na América do Sul, e abrange diversos países, com maior incidência no Brasil: a floresta amazônica.

A Floresta Amazônica: Símbolo De Importância De Preservação

A floresta Amazônica é uma verdadeira referência quando se fala na necessidade de preservar as riquezas ambientais. Por muitos anos, acreditou-se que ela era a grande responsável por renovar e fornecer o oxigênio que está presente em todo o planeta Terra. Pesquisas posteriores, no entanto, indicaram que, na realidade, a floresta amazônica não contribuía significativamente com o fornecimento de oxigênio para a atmosfera. Isso porque, segundo essas mesmas pesquisas, a própria flora consumia tudo aquilo que era emitida por ela, escapando uma fração muito pequena de oxigênio que fora produzido para o meio ambiente.

Além de uma densa flora, que pode ser vista do espaço, a Amazônia conta com uma rica vida animal, com diversos tipos para cada situação, tanto terrestre quanto aquático. Um dos responsáveis pela existência dessa grande floresta são os afluentes de rios, sendo o rio principal desse sistema o Rio Solimões, que é um dos maiores de todo o planeta.

A sua imensidão é dada em números, haja vista que ela representa cerca de 55% de toda a flora existente no planeta atualmente. Portanto, isso faz com que a Amazônia seja alvo intenso de debates a nível internacional, por conta de sua importância biológica.

O clima predominante na Amazônia é o equatorial, por conta da localização da floresta, que é, praticamente, em cima da Linha do Equador, tendo as temperaturas oscilando entre 22°C a 28°C.  As chuvas são intensas na região, podendo, até mesmo, ter hora marcada. Em Manaus, por exemplo, que é a capital do estado do Amazonas, a chuva tem hora marcada: sempre acontece às 17:00.

Por conta das características e da localização da América do Sul, a floresta amazônica é majoritariamente tropical, dominando no cenário árvores de grande porte, sendo que a vegetação é dividida em três tipos de matas, como a Mata de Várzea, que se caracteriza com a presença de solos muito férteis, resultado do depósito de diversos sedimentos vindos dos rios. Essa mata geralmente é localizada em áreas mais baixas, sofrendo inundações periódicas. As espécies que mais aparecem por lá são; jatobá, seringueira, andiroba e samaúma.

A Mata de Igapó está localizada em áreas ainda mais baixas que o primeiro caso, sendo que a inundação sofrida por elas é permanente. Para que consigam se estabelecer nesse cenário, as plantas que ali vivem precisam encontrar algumas adaptações. Como o próprio nome já diz, a vegetação é praticamente toda de Igapó, sendo que as espécies são buritis, vitórias régias, bromélias e orquídeas.

O próximo caso é a Mata de Terra Firme, que é o tipo de mata que é mais encontrada na Amazônia, não sofrendo inundações por se encontrar em uma área mais alta do que as demais. A vegetação aí, portanto, se configura com as árvores de grande porte, como a castanheira.

Os animais encontrados por aí se adaptam aos muitos tipos de matas, tendo animais de grande porte, e, também, de pequeno porte. A Amazônia é reconhecida como uma das florestas mais ricas em se tratando de diversidade animal e de flora. No entanto, isso é ameaçado, por conta dos altos níveis de desmatamento que ocorrem principalmente na porção brasileira, mesmo com uma vista mais grossa das autoridades do governo.