Erupções Vulcânicas Famosas na Itália

Monte Vesuvius: Itália

Monte Vesúvio é um dos vulcões mais perigosos do mundo. Tem ciclo de erupção de cerca de vinte anos. Milhões de pessoas vivem perto da cratera. Já foi comprovado de maneira histórica que no ano de 79 DC uma erupção do vulcão destruiu Pompéia e os restos são formas populares de atração turística ao sul de Nápoles. Nos últimos anos acontece tentativa de realocar alguns residentes das encostas do vulcão para reduzir os riscos.

Desde 1944, a sismicidade no Monte Vesúvio tem sido marcada por moderados eventos de energias com frequência de algumas centenas por ano. Em 09 de Outubro de 1999, um terremoto atingiu magnitude 3,6 no Monte Vesúvio, como parte do enxame de maior terremoto desde 1944. O terremoto foi sentido em um raio de 25 km do vulcão. Este sismo foi o mesmo tamanho que a erupção de 1631.

Uma erupção de duas semanas longas do Monte Vesúvio começou em 18 de março de 1944, com fluxo de lava da cratera. Erupções alteram a atividade explosiva com oito fontes de lava. Elas aumentam com o tempo. Em 22 de março foi o mais intenso, atingindo alturas de 1000 m. A transição para a atividade magmática mista foi marcada por emissões de colunas de cinzas. A fase final da atividade no Vesúvio começou no dia 23 de março com ardentes atividades vulcânicas. A erupção terminou no dia 29 de março. Isto terminou com quase trezentos anos de atividade persistente no Vesúvio.

Um reservatório de magma rasas e profundas estava envolvido na erupção de 1944 do Monte Vesúvio. Profundidades de menos de 3 km de profundidade e 22 km. O reservatório raso alimentando na erupção de 1944 foi esvaziado por completo e desmaiou durante as fases finais da erupção. Erupções de 1906 e 1944 foram semelhantes em termos de composições de rochas eruptivas e explosões de volumes.

Erupção de 1906 no Monte Vesuvius

No dia 04 de abril de 1906 uma erupção começou no Monte Vesúvio, quando um respiradouro efusivo abriu na encosta sul com altitude de 1200m. À meia-noite, o fluxo de lava cessou quando uma fratura nova se abriu perto da cisterna de Casa Fiorenza, com altitude de cerca de 800m de altitude. Por volta das 08h00 de 06 de abril, um respiradouro abriu perto Bosco Cognoli, a 600 m de altitude na zona de fratura. O fluxo de lava de Bosco Cognoli era muito mais fluído continuou até a noite de 07 de Abril.

Desde a manhã de 04 de abril as explosões de intensidade aumentaram progressivamente e a frequência gerou cratera central do Vesúvio. Depois de 06 de abril, houve diminuição relativa do nível do mar, de cerca de 50 cm, na linha da costa, entre a Torre Del Greco e a Torre Annunziata, em conjunto com a abertura de novas fraturas que indicaram a inflação do vulcão.

Na tarde do dia 7 de abril a atividade na cratera central do Vesúvio se tornou mais forte, com explosões cada vez mais violentas e frequentes. Fontes de lava intensas eram visíveis durante a noite do mesmo dia. Na sequência uma pausa na borda da cratera resultou nas fontes de lava que foram atiradas ao redor.

Vulcão Etna: Sicília

Monte Etna é o maior vulcão ativo da Europa. Tem grande base elítica (38 x 47 km) e uma elevação máxima de cerca de 3350m. O vulcão domina a paisagem da Sicília, Itália. Monte Etna tem o mais longo período de erupções documentadas no mundo. Etna é anotado para a grande variedade de estilos de erupção. O vulcão é a sua mais espetacular cúpula, flanco erupções ocorrem simultaneamente.

A estrutura do Monte Etna é composta de uma série de estrato de vulcões aninhados, caracterizados por caldeiras de cúpula. Mais importante é a Caldera Elítica, que se formou em 13.000 AC.

Historicamente Etna produziu atividades efusivas, no entanto vários depósitos piroclásticos relacionados com erupções foram identificados na sequência. Com condições de ventilação abertas, a emissão de cinzas só ocorrem durante as erupções do vulcão Etna. Dados estruturais e sísmicos indicam que a deformação regional no Etna é dominada por compressão como o resultado de subducção da placa tectônica africana sob a placa eurasiana.

Na noite de 11 de janeiro de 2011 um aumento no tremor vulcânico foi gravado no Monte Etna. A atividade sísmica atingiu um pico às 07h em 12 de janeiro, quando a fonte passou de cratera norte de NE para a cratera SE. Isso correspondeu à atividade eruptiva fraca em SE. Em 12 de janeiro as erupções aumentaram com a atividade da cratera. Às 21h, a lava estourou o limite oriental da cratera SE e alimentou um fluxo que se movia em direção à parede ocidental do Valle Del Bove.

Fontes de lava ocorreu na cratera SE, na noite de 12-13 de Janeiro de 2011. A erupção consistia de uma fonte de lava sustentando o fluxo e uma coluna de cinzas chegando a vários quilômetros de altura. A fonte de lava durou 42 minutos a partir em 12 de janeiro e chegou a uma altura de 300-500 m. A fonte de lava se tornou pulsando após este tempo e chegou a uma altura de 100-200, às 0h55 da manhã de 13 de Janeiro.

A erupção foi precedida por episódios menores de atividade da cratera SE no dia 23 de dezembro de 2010 e na noite de 2-3 Janeiro de 2011. Um fluxo de lava desceu a encosta ocidental do Valle Del Bove em três ramos e alcançou a base depois de meia-noite. O maior fluxo cercado do lado norte do Monte Centenari registrou 4,2 km de ventilação. No dia 13 janeiro as emissões de cinzas foram causados por um colapso parcial dentro do cone e da atividade eruptiva na cratera SE do Etna.

Erupção do Monte Etna em 2010

Uma erupção de cinzas ocorreu no cume do Monte Etna, Itália, em 08 de abril de 2010. A movimentação se deu no flanco leste inferior da cratera Sudeste. A erupção aumentou a cratera de 10m para 50m. As erupções foram precedidas por série de terremotos na no dia 02 de abril. Esta foi à primeira vez em seis anos que os terremotos ocorreram neste local no Monte Etna (flanco NE). O maior terremoto teve magnitude 4,2, com foco de profundidade de um 01 km.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier