Desastres Naturais ao Redor do Mundo

É notório para todos que o nosso planeta é, até hoje, o único que pode abrigar vida do jeito que conhecemos no universo. Enquanto os cientistas não anunciam a descoberta de vida extraterrestre, continuamos com a nossa saga em busca de sinais de vidas inteligentes no universo, bem como, também, procuramos meios para poder preservar esse que é o único lar que não é inóspito para a nossa existência.

O nosso planeta já tem 4,6 bilhões de anos. Tamanha idade, é de se pensar que a Terra já passou por muitas coisas em sua existência, como a sua formação original, que era uma bola incandescente ao redor do Sol, o seu posterior resfriamento depois do impacto de cometas congelados, a formação da crosta terrestre e dos primeiros oceanos, as formas de vida primitivas, entre outros, até chegar em nós, os seres humanos.

E, embora nós termos uma breve existência no planeta, se comparado aos outros animais, os estragos que causamos no planeta desde o início até os dias atuais, são incalculáveis. Muitas previsões para um futuro não muito distante – cerca de 50 anos- dão conta que o mundo começará a sofrer as consequências dos muitos anos de desmate e morte da fauna, com problemas que vão desde a falta de água e comida a, até mesmo, a proliferação de doenças que dificilmente poderão ser erradicadas.

Paralelo a isso, a Terra também não está imune às intempéries ambientais, já que esses acontecimentos podem piorar a situação do planeta, por mais que sejam naturais. E, nesse artigo, iremos falar um pouco mais sobre eles.

Os Desastres Naturais Mais Devastadores

Os desastres que serão falados a seguir, provavelmente, você já deve ter visto nos noticiários. E, geralmente, quando eles acontecem, costumam tomar toda atenção mundial.

O Tsunami

Em 2004, um dos maiores terremotos marítimos já registrados aconteceu em parte da Ásia e da Oceania, ficando amplamente conhecido como “Tsunami”. Isso porque, o terremoto que se originou no Oceano Índico fez movimentar uma grande parte de água, que chegou a diversas ilhas do continente, com ondas que chegaram a bater a casa dos 30 metros de altura. Dentre os quatorze países afetados, a Indonésia foi a que mais sofreu, tendo grande parte de suas cidades e transformado em ruínas. É considerada, até hoje, o desastre natural com mais mortes já registrada na história, com um saldo triste de duzentos de trinta mil vidas perdidas.

O Terremoto no Japão, em 2011

O Japão é um dos países mais desenvolvidos do planeta, tendo uma educação exemplar e uma economia sólida. O território está localizado na fenda de uma placa tectônica e, por isso, os terremotos por lá são constantes. Apesar de já estarem acostumados com eventos desse tipo, o Japão não esperava o que estava por vir. E, em março de 2011, um terremoto que chegou a marcar 9,1 graus na Escala Richter, assolou a costa leste do Japão, arrasando diversas cidades costeiras, inclusive, a Usina Nuclear de Fukushima, que acabou sendo danificada, liberando quantidades gigantescas de material radioativo no mar e na atmosfera, condenando uma grande área ao redor. É o segundo maior acidente nuclear da história, perdendo apenas para o massacre ocorrido em Chernobyl, extinta União Soviética. Atualmente, o país está quase 100% recuperado, mas tem um triste saldo, que é o de quase dezesseis mil mortos, sendo que dois mil e quinhentas pessoas ainda seguem desaparecidas.

Furacão Katrina

Talvez seja o furacão mais conhecido do mundo. Ele se formou em agosto de 2005, época onde a temporada de furacões nas Américas Central e Sul estavam a todo vapor. Nesse caso, ele se formou nas Bahamas, de uma forma discreta, estando no nível um, e chegou ao litoral sul dos EUA já batendo no nível 5, que é o mais alto e o mais destrutivo que existe. Embora diversas cidades tenham sofrido as consequências do Furacão, quem sofreu mais foi Nova Orleans, pertencendo a ela a grande parte das mil e oitocentas vítimas do desastre. Até hoje, as cidades americanas atingidas convivem com os problemas decorrentes desse furacão, como construções totalmente destruídas ou casas sem ninguém habitando.

Terremoto no Haiti

O Haiti é, infelizmente, o país mais pobre da América. Depois de anos de colonização francesa, os haitianos conseguiram sua independência, mas foram deixados á própria sorte. E, se já não bastasse essa situação, um terremoto nunca visto na região assolou a ilha, causando um verdadeiro estrago, principalmente em sua capital, Porto Príncipe.  Casas, escolas, construções históricas, igrejas, entre outros, ficaram destruídas. Fala-se em mais de 300 mil mortos, além de muitas desaparecidos. Foi nesse terremoto que a médica brasileira Zilda Arns, conhecida mundialmente pelo sucesso de seu programa “Pastoral da Criança”, que visava dar apoio social às famílias com dificuldades, morreu. Ela estava em uma igreja na capital Porto Príncipe, quando o tremor começou e o edifício desabou sobre ela e os demais presentes.

Desabamento no Rio de Janeiro

Embora no Brasil não haja nenhum terremoto envolvido com grandes desastres. O país convive com um outro tipo de inimigo: as encostas. Em 2011, um verdadeiro terror se abateu nas cidades da região serrana do Brasil: deslizamentos de terra que chegaram a atingir mais de cento e cinquenta quilômetros por hora, destruiu bairros inteiros, casas, veículos, e matou quase mil pessoas, isso sem contar as que ainda estão desaparecidas. Além disso, mais de trinta mil pessoas ficaram desabrigadas, tendo que recorrer a abrigos públicos e escolas que não foram atingidas pelas encostas.

Em 2013, as chuvas voltaram a causar estragos no Rio, mais precisamente, na cidade de Xerém. As chuvas causaram diversos deslizamentos de terra pelo município, o que alarmou novamente as autoridades sobre o risco de se repetir o que havia acontecido há dois anos atrás. Muito se foi utilizado para poder ajudar as pessoas necessitadas, como a doação de colchões, água, roupas, remédios.  Inclusive, elas contaram com a ajuda de uma pessoa bem especial: o cantor Zeca Pagodinho, que tem um sitio na cidade, passou a ajudar as vítimas a bordo de seu motociclo.

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Categoria(s) do artigo:
Desastres Naturais

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